sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Mudar sempre, desistir jamais! - Taubaté 2008: O que é preciso realmente para mudar a cidade?

A cidade de Taubaté por mais que tenha desvinculado teoricamente do modelo tucano ainda resiste em apresentar alternativas palpáveis de mudança com Peixoto e os clãs políticos que predominam no âmbito da política taubateana e as cúpulas eleitas de partidos de esquerda se sujeitam ao mascaramento, mesmo que suas militâncias estejam rachadas ao tomar a opção governista.

Taubaté deixou de estar sujeita, em teoria ao menos, de uma gestão tucana para uma gestão peemedebista, com o mesmo prefeito R. Peixoto, porém não fora demonstrada quaisquer alternativa do atual prefeito de mudanças estruturais e políticas na condução dos rumos da cidade.

Partidos de grande espectro a nível nacional como o PT se sujeitaram a um racha com a liderança do Profº Jeferson Campos, que migrou para o PV devido a inconsistência e sectarismo que apresentou a coordenação municipal do partido em Taubaté. A cúpula do PT taubateano que deixara de apresentar uma alternativa ao modelo tucano, se sujeitou a um partido pequeno de base do governo de Peixoto abrindo espaço para os clãs políticos imperarem livremente.

Os partidos burgueses e sectários de esquerda como o PSTU e o PSOL, nem de longe são uma alternativa viável, onde fazem pactuações para não atacar Peixoto e fazer dos movimentos sociais palco para massa de manobra em pról de seus interesses sórdidos.

A cidade necessita de novos rumos, novas diretrizes, de um governo que leve em consideração os aspectos sociais ante aos interesses econômicos vigentes, promovendo uma gestão democrática de fato, com a participação efetiva da população.

Taubaté ainda vive o "feudalismo político" polarizado entre os campos da família "Ortiz", dos "Saad", dos "Danelli" e de outras forças políticas ascendetes da igreja católica e evangélica. Não há uma única alternativa que hoje desponte em meio ao cenário conturbado gerado com a dança de cadeiras e de poderes em nível municipal.

Os estudantes em Taubaté devem construir uma alternativa de esquerda a este modelo de alienação propagado nos últimos tempos na cidade e exigir consistência nas propostas e em suas aplicações apresentadas para mudar o cenário caótico da educação, dos transportes e das desigualdades inerentes ao município.

Sabemos o quão difícil é mudar tal contexo, mas devemos mobilizar sempre para não desistir jamais! Mudar é preciso, mas para tanto é necessário organização!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Digo Sim para a Reforma Universitária:

por: Bruno L. Emidio



A Reforma Universitária que vemos em constantes debates nas mídias e em debates de pequenos ou mesmo em volumosos grupos estudantis geralmente levam a descaracterização e oposição a esta reforma que vem sendo discutida abertamente pelo MEC e pela UNE. Uma reforma que sempre foi defendida por organizações estudantis, pelo seu caráter de promoção da democracia no âmbito universitário e na popularização do modelo universitário. Mas como em todos os setores da sociedade, o povo tem que lutar pela hegemonia de propostas sobre os interesses da classe elitista. Por isto, devemos ratificar tal reforma, mesmo que com ressalvas.

Nos encontros estudantis de base em Diretórios Acadêmicos, Centros Acadêmicos e Diretório Centrais de Estudantes tem levantados diversos questionamentos e implicações as normatizações propostas na atual reforma universitária.

Grupos extremeistas da esquerda sectária e pelêga, afirmam sem quaisquer justificativas que não aceitam os atuais termos da Reforma Universitária, algo sem dúvidas ridículo, que demonstra o nível de sectarismo que os movimentos universitários estão chafurdados, principalmente quando a elite se aglomera nestes núcleos "pseudo-revolucionários" liderados pelas correntes da FOE (Frente de Oposição Estudantil) ligada ao P-SOL e a CONLUTE (Coordenação Nacional de Lutas Estudantis) ligada ao PSTU.

Entidades que são reminescentes de grupos cupulares e de classes abastadas veêm na luta contra o REUNI e contra as cotas, fonte de filiação em massa de estudantes para se tornarem "massas de manobras" e "mão-de-obra barata" para mobilizações e em pleitos nacionais, sem dar-lhes quaisquer vozes ou espaços de opinião e construção conjunta do movimento.

Aprovar a Reforma Universitária é demasiadamente necessário para garantir de todas as formas o ingresso da população que é vitimada pela violência do capital a estar às margens do processo de educação, e hoje fomentada ao máximo por entidades sectárias e pelêgas a continuar nesta situação, portanto coloco meu posicionamento à favor desta importante medida.

Sabemos que ainda não é a melhor solução, no caso, deveria haver uma garantia da Universidade pública apenas para população mais carente e que necessita de maior atenção por parte dos organismos públicos, porém sabemos que ainda hoje não é a esquerda de fato que predomina no nosso sistema bicameral em Brasília, onde reside boa parte das elites e das classes abastadas em torno de partidos de direita e centro, além de partidos a extrema-esquerda que acabam por tornar-se satélites dos partidos da direita.

Portanto a Reforma Universitária se faz necessário, mesmo que nao seja ainda a ideal! Daqui para frente devemos nos mobilizar de forma conjunta para que se realize de fato e da forma que nos queremos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

ALGUNS FATOS NESTES TRÊS ANOS DE REVOLUÇÕES E EVOLUÇÕES NA GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ!


Neste curso de tantas conquistas e de diversas lutas, companheiros se foram quanto presença física, mas nos deixaram idéias e utopias para continuarmos a luta. Agradecer não basta apenas, temos que registrá-las e implementar a medida do possível tais anseios em busca de um curso revigorado e que nós queremos. Então algumas histórias para os que desconhecem o nosso recente e belo passado.

Há dois anos atrás, no ano de 2005, a Geografia já era um curso de intensa mobilização e de grande embalo das positivas avaliações pela comunidade e conquistadas por intermédio de alunos e professores que há muito se dedicavam. Este ano fora especial para o curso com o reconhecimento da UNITAU e da chefia do departamento quanto o número de publicações no ENIC da universidade, em que a Geografia respondeu com mobilização como solicitara o professor Eduardo que nos orientara em muitos trabalhos.

Ainda em 2005 o Departamento passou por intensas modificações com a saída de Márcio e Petrônio, companheiros da Geografia que coordenavam o Centro Acadêmico de Ciências Sociais e Letras (C.A. de C.S.L.)para abertura de um processo democrático que infelizmente gerou implicações sérias no modo de representação dos cursos que até então abrangia.

No ano de 2006 observamos a reestruturação do curso de Geografia, com a saída de alguns professores, mas a mantedoria da qualidade. Fomos a vários trabalhos de campo na região, ainda que fosse restrita a quilometragem. No campo estudantil houvera o racha no C.A. de C.S.L do grupo que coordenava, onde a Geografia se retirou em peso, devido as medidas despóticas praticadas pelo líder do C.A. de C.S.L., que majoritariamente havia se bandeado para o lado do CONLUTE e dos movimentos satélites do CA de Comunicação Social. Dentre as medidas, o boicote a renda proveniente do Diretório Central dos Estudantes, a não consulta dos membros e a manipulação de votações internas, e a chamada de membros do CONLUTAS na época da eleição para fazer propaganda partidária do PSTU em nosso Departamento.

Para tanto a Geografia bradou pela mudança, manifestou-se me peso ainda em 2006, pedindo sua desvinculação com companheiros que havia se desvencilhado do grupo que coordenava e outros mais que não agüentavam mais tal balbúrdia, este movimento deve-se muito a mobilização de companheiros como Gilmar e Felipe (Pedrinho), além de tantos outros de não deixaram morrer as reivindicações das massas .

Em 2007, com o abandono do curso por motivos diversos, muitos de nossos companheiros não acompanharam a mobilização da Geografia para conquista definitiva de sua autonomia, mesmo que por vezes, mentiras e imposições, colocadas neste caminho para impedir que a campanha fosse vitoriosa, mas fora em vão tais tentativas, resultando no reconhecimento por parte da Chefia de Deparatamento, do DCE, e da UEE-SP. Neste ano observamos mais alguns problemas quanto a questão de professores que ingressaram em nosso curso com a saída do professor Prado e do Professor René, em especial o problema relacionado ao tirano “Pinochet Sapucaíu”, que oprimiu estudantes em busca de sua mantedoria na cadeira de Geografia do Brasil.

Ainda lutamos por muitas posições, sob variadas bandeiras, mas sob um mesmo propósito, que se resume na vontade de um curso de Geografia com a nossa cara e com o nosso jeito. Em 2008 temos encontro marcado com os dez anos do curso de Geografia da Universidade de Taubaté, o ano de intensas modificações no Diretório Acadêmico de Geografia, que colocará em teste nossa coesão e demonstrará que os maus agouros lançados por movimentos repressores não passavam de balelas.

É agora de rumar em busca de novos horizontes e utopias, vencendo obstáculos e buscando em sua base sempre a força para empreender as mudanças necessárias, pois se a Geografia como dissera o Professor Eduardo: “A Geografia foi feita para guerra!”, complemento que “se para guerra a Geografia fora produzida, então fácil não nos entregaremos!”. “Mobilizar sempre, desistir jamais!”, o lema que fora resultado de nossas revoluções e evoluções de consciência no âmbito da Geografia taubateana!

Bruno L. Emidio

sábado, 27 de outubro de 2007

QUANDO A UTOPIA BATE AS PORTAS DA REALIDADE! GESR UM SONHO VEROSSÍMIL!



Aos companheiros que lutaram, lado a lado, em torno das conquistas que rondavam meramente nosso imaginário, agora começam a se revelar perante aos nossos olhos. Resultados de embates e devaneios de um curso revigorado, que há pouco tempo pareciam distantes, hoje são palpáveis e merecem ser comemorados. O GESR (Grupo de Estudos de Sensoriamento Remoto) caminha para fazer parte destas conquistas, algo imaginado sob numa mesa de bar por três alunos. Utopia e realidade no âmbito da Geografia da Universidade de Taubaté!

Antes do ato de planejar nossas metas, todos nós vislumbramos os nossos anseios por meio da imaginação, criando utopias coletivas ou individuais e quando atingimos alguns desses passos rumo ao nosso objetivo maior ganhamos a possessão parcelada do direito de imaginar esta utopia transformar-se em realidade.

Coloco desta forma o ato de vislumbrar, pois fora desta exata forma que fomos ganhando posses de nossas utopias no curso de Geografia, em particular, uma utopia coletiva que imaginamos no primeiro ano do curso de Geografia em 2005, onde Regiane, Evandro e eu mesmo, sonhamos na fundação de uma empresa-júnior de geotecnologias no Departamento de Ciências Sociais e Letras. Conforme pude adentrar no movimento estudantil procurei de todas as formas colocar em pauta esta minha idéia, primeiramente na chapa onde concorremos ao CA de Ciências Sociais e Letras, com um plano extremamente abrangente, inclusive com a possibilidade de estabilização desta minha proposta com a Chapa “Nova Organização Acadêmica”, se fosse vencedora do pleito, mas seu plano não se concretizou por conta da derrota no âmbito democrático. No ano seguinte Regiane e Evandro deixaram o curso e restara a tarefa de levar em frente esta utopia, planejava fazê-lo por meio do próximo pleito ao CA de CSL, que não ocorrera por motivos “obscuros”, então me engajara no movimento pró-DA de Geografia.

Dentro deste movimento, não me esquecera jamais da utopia, agregando mais pessoas e buscando a medida do possível orientação com professores, para construir coletivamente este sonho. Com a concepção do Diretório Acadêmico Geográfico, este sonho tornou-se verossímil, não mais como empresa-júnior, mas como o GESR que poderá futuramente servir de suporte não somente para nosso ideal de empresa-júnior, mas de outros alunos que sonham fazer o mesmo em outras áreas de conhecimento.

Demonstramos de forma aferrada por diversas vezes que não desistiríamos de nossos ideais e os sustentamos, mesmo quando éramos colocados diante de obstáculos que nos pareciam intransponíveis, mas lutamos coletivamente, sonhamos e nos seguramos em alguns poucos fios de esperança para vê-los idealizados.

Hoje nossas utopias batem as nossas portas, revelando a realidade de nossos anseios, para tanto é necessário sempre mobilizar os nossos companheiros e expor os objetivos de forma precisa. O GESR será a base que deixarei em conjunto com companheiros que me ajudarão a construir este novo trabalho.

Vamos nos dedicar com o máximo de empenho ao GESR e ajudar na concepção de outros Grupos de Estudos, que vêem para melhorar nossas condições de estudo e levantar a bandeira de nosso curso de Geografia, tanto para âmbito interno quanto para divulgação “além universidade”, demonstrando a capacidade dos profissionais formados por esta instituição.

Vamos à luta companheiros!

Bruno L. Emidio

domingo, 14 de outubro de 2007

NÃO AO AUTORITARISMO! TCHAU PROFESSOR PINOCHET!



As turmas do curso de Geografia rechaçaram o professor “Pinochet” de Geografia do Brasil sem pestanejar devido as suas atitudes imorais, antiéticas e desrespeitosas na condução de aulas. De tal forma a ponto de mobilizar as turmas de Geografia em torno de sua remoção, algo até então inusitado, para defesa de um curso onde sempre alunos e professores puderam dialogar livremente, e agora ameaçadas por atitudes mesquinhas e insensatas. Dissemos então nesta última semana: “Tchau Professor Pinochet!”.

Nesta última semana, devido aos boicotes das turmas de Geografia, principalmente dos primeiros e segundos anos e ao abaixo-assinado que mobilizou as turmas do curso sob uma posição majoritária para sua remoção, o Professor “Pinochet Sapucaiu” deixou provisoriamente a cadeira de Geografia do Brasil, antes ocupada pelos ilustres professores Prado e René.

Sem dúvida, uma vitória em prol da melhoria do curso e demarcar posição perante a instituição UNITAU que não basta colocar um professor em sala para garantia de uma educação de qualidade, pois necessitamos compromisso do corpo docente para com o curso, como há com diversos professores de nosso curso. O “Pinochet Sacupaiu”, jamais demonstrou qualquer identificação com o nosso curso, fizera “terrorismo psicológico” ao ameaçar de exame muitos alunos, numa tentativa frustrada em se manter a frente da cadeira de Geografia do Brasil por meio do medo, algo somente empregado por verdadeiros ditadores.

Sua queda tornou-se inevitável à medida que os alunos não se deixaram dominar pelo sentimento propagado pelo “Pinochet Sapucaíu”, a resposta dada pelo Profº Joel Abdala e peça Reitora da UNITAU foi recebida com entusiasmo imenso. Mas é necessário uma mobilização prol do rebaixamento da atitude de suspensão para remoção imediata deste docente.

Para tanto o Diretório Acadêmico de Geografia decidiu na ultima reunião (10/10/2007, quarta-feira) de forma unânime dar suporte ao movimento que pede a remoção do professor. Aos alunos que temiam quaisquer viradas de mesa, o DA de Geografia garante a frente do movimento a demarcação de posição e assume as conseqüências de quaisquer atitudes tomadas até então e posteriores que peçam sua saída.

Dissemos em bom tom nossa posição, somos a favor de professores que venham contribuir de forma significativa com a nossa formação, incentivando a pesquisa e a discussão positiva no cerne do curso de Geografia e com seus alunos, mas somos contra as atitudes incitadas por este docente, que se portou como ditador e que fora deposto como tal!

Para tanto devemos constituir uma posição contrária ao seu restabelecimento até o final do ano e porventura sua continuidade para o próximo ano em nosso curso.

Bruno L. Emidio

sábado, 13 de outubro de 2007

REDUÇÃO DE MENSALIDADES – MUITO AQUÉM DA REALIDADE DOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ



A redução comemorada por setores pelegos que fracassaram em manifestação estudantil incoerente, mas redução de mensalidades mascara a real intenção desta tentativa malograda de levar os louros de algo tão insignificante e demasiadamente aquém da nossa realidade. Os estudantes que mais necessitam desta redução, em nada tem a comemorar, principalmente das áreas de licenciatura, apenas devemos lamentar o comodismo das lideranças estudantis e tentar programar um encontro com a administração da UNITAU para forçar uma redução maior.

Nos jornais matérias de capa anunciam: “Redução de até 27% nas mensalidades da UNITAU” – fazem parte das tentativas de vangloriar os movimentos pelegos pró “Pablito Che GueNADA”, a ponto de aponta-lo incorretamente como líder do DA UNITAU, primeiro pois não há DA UNITAU, mas DCE da UNITAU, e segundo por ser líder do CA de Comunicação Social.

O auto-proclamado “Movimento Estudantil da UNITAU”, que em nada representa a real massa estudantil e os ideais, levou a ridicularização do movimento estudantil e agora falha ao apoiar tal medida que não leva as mudanças necessárias aos estudantes mais carente da universidade.

A redução de mensalidades na casa dos 4% nos cursos de licenciatura é muito aquém da realidade, pois sabemos que nestes cursos residem estudantes de classes mais baixas e que tem demasiada dificuldade em pagar as mensalidades, portanto, nestes cursos necessitamos de uma redução acima de 20% nas mensalidades. Reduzir R$ 20,00 em nossas mensalidades, enquanto os cursos voltados às classes mais elitizadas chegando à casa de R$200,00 é injusto!

Não basta também haver uma redução de mensalidades apenas para amenizar a concorrência na cidade com outras universidades, mas deve haver um comprometimento maior da nossa instituição UNITAU, com as questões do investimento em pesquisa e compra de equipamentos inerentes à práxis científica.

Esta redução nos remete a uma profunda reflexão sobre a Universidade Pública em regime especial e seu papel para com a cidadania e a inclusão popular em suas bases de conhecimento. O estudante que mais necessita de bolsa e de reduções fica excluído desta realidade, os setores elitizados vêem a melhoria das suas condições de estudo e apoio da instituição sinalizando por meio de investimentos contínuos em cursos que são tradicionalmente freqüentados pelas classes mais abastadas da cidade e da região.

Devemos mobilizar os CA’s, DA’s e lideranças dos estudantes que cursam os cursos de licenciatura para uma reunião em caráter de urgência e para melhora efetiva das condições de estudo e de pagamento de mensalidades, onde muito de nossos colegas de sala deixam as turmas por não conseguir pagar as mensalidades e não efetuarem acordos justos com a UNITAU.

Não queremos meramente deixar de pagar a UNITAU, mas queremos receber efetivamente o respeito e a consideração da instituição com um investimento maior para conosco. Mobilização já companheiros!

Bruno L. Emidio

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

RENAN CALHEIROS – ENTRE A IMPUNIDADE E O SENSACIONALISMO



No Plenário do Senado observamos um grande teatro de horrores, de um lado a impunidade quanto aos artifícios utilizados pelo Senador Renan Calheiros (PMDB-AL), de outro o sensacionalismo midiático para tentar provocar uma crise a qualquer custo para desestabilização do Governo Federal, que hoje se apóia em grande parte na base do Congresso e do Senado composta pelos parlamentares do PMDB, que poderiam se integrar a oposição golpista do eixo PSDB-DEM-PPS-PSOL.

Nesta última semana o Senador Renan Calheiros conseguiu ser absolvido da acusação de quebra de decoro parlamentar, mas sobre artifícios comumente usados para sair pela tangente, conhecedor de forma profunda dos tramites do Senado e se camuflando sob a votação secreta. Ao mesmo tempo observamos um espetáculo teatral horrendo por parte da mídia, que tentou de todas as formas levar o constrangimento a todos os cidadãos brasileiros como se fosse algo inusitado na história política nacional e que jamais apoiaram situações como esta.

A impunidade levou sem dúvida a uma derrota catastrófica a desesperada oposição golpista na tentativa de desestabilizar o governo. Heloísa Helena a nova convertida ao tucanismo de bico vermelho, tentou se apoiar com as “velhas raposas” do congresso, para emplacar o golpismo e a política de “quanto pior, melhor” enfrentando a sob o olhar das câmeras televisivas o Renan Calheiros, sob a força da mídia burguesa, dos antigos coronéis da bancada ruralista e das elites “cansadas”. Em nada adiantou tal mobilização, pois está provado que o modelo político vigente está defasado, é necessário que se emplaque a reforma política, como tanto quer o governo federal por meio das bancadas do eixo PT-PC do B-PSB-PDT-PMDB, para que situações como está sejam eliminadas.

Estes artifícios comuns são previstos na regulamentação do Senado Federal, assim como na Câmara dos Deputados, portanto, Renan Calheiros nada mais fez do que jogar com as regras e escapar democraticamente da acusação. É preciso mudar de fato o modo de gestão política das instituições democráticas que regem o país, mas sem adotar a postura em demasiado golpista e catastrofista.

Na história política nacional é fatídico o envolvimento da mídia de forma parcial em diversos casos, onde, por exemplo, José Dirceu, por menos foi acusado e lhe fora retirado os direitos políticos por 8 anos, sem ter provas de alguma, e nem por isso a mídia ficou indignada. ACM foi comprovada sua ação na quebra do painel do Senado e seu envolvimento direto na direção de meios de comunicação e não fora condenado, e a mídia em nada o condenou, pelo contrário ainda o vangloriou e chorou sua morte. Jorge Bornhausen condenou de forma abusiva o sociólogo Emir Sader, tentando censurá-lo de forma vergonhosa e nem ao menos foi citado pela mídia, ou pedida sua cassação.

Para cassar o mandato de Renan é necessário que façamos uma “limpeza no Senado”, ou seja, cassarmos todos os que nem ao menos tem moral para julgá-lo de forma adequada, como José Nery (PSOL-PA) que nem ao menos fora eleito, era um mero suplente da ex-senadora e atual governadora do Pará Julia Carepa (PT-PA), ou ainda coronéis do DEM (ex-PFL), ou os golpistas do PSDB como Tasso Jereisatti (PSDB-CE), Arthur Vírgilho (PSDB-AM).

Devemos-nos privar de opiniões veiculadas pela mídia pseudo-intelectual, pois vem apenas para deflagrar o pensamento das elites dominantes, que é algo extremamente perigoso. Renan pode até ser culpado de várias acusações, mas muitos do que o acusam não possuem moral alguma para julgá-lo.

Bruno

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Parabéns a nós, Geógrafos.

Agora sim podemos contar com uma força a mais para alavancar de vez o nosso curso e receber o merecido destaque na universidade, já que a área de Humanas sempre foi deixada em terceiro plano pela UNITAU.Novos ares foram tomados com a nova reitora e aspirações por melhoras principalmente em nosso Dpto, já que a aqula nos tem dado mais atenção, se comparado ao antigo reitor.Parabéns aos companheiros geógrafos e trabalhemos juntos para que a Universidade cumpra o seu papel social.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

CHAPA NOVOS RUMOS ELEITA! VITÓRIA DA GEOGRAFIA!



A chapa Novos Rumos fora eleita sob bandeiras unificadas de luta pelo curso e por sua massa estudantil. Mas é necessário que ressaltemos a importância da mobilização contínua de companheiros em busca de um curso mais revigorado e de um Diretório Acadêmico com a cara e o jeito dos estudantes

Companheiros de lutas e camaradas do curso de Geografia, temos o prazer de informar-lhes de primeira mão a eleição da chapa Novos Rumos foi eleita com mais de 90% dos votos válidos.

Uma vitória não somente dos companheiros que lutaram de forma ativa na construção do "Movimento Pró-DA Geográfico", mas de todos os camaradas que anseiam por melhorias no curso de Geografia!

Mais uma vez demonstramos nossa coesão sob bandeira unificada, sob o espectro de uma nova era para o nosso curso. Esta vitória foi acompanhada de perto pelo companheiro Rodrigo, que é 1º secretário da UEE-SP e pela companheira Patrícia do DCE da UNITAU, que nos respaldaram desde o início da luta por um curso mais ativo e por um novo movimento estudantil taubateano capaz de abarcar os nossos anseios.

A Geografia provou que é possível renascer a mobilização de massas com a aproximação da organização estudantil dos alunos, servindo de exemplo aos cursos de toda a Universidade de Taubaté que desejam o mesmo desenvolver. A chapa Novos Rumos tem a força para mudar a situação caótica que tanto flagelou nosso curso, principalmente pelo imobilismo e pela falta de incentivo provocado nos últimos anos por situações adversas, e que a partir de hoje obtivemos a opção de transpor.

Hoje a soberania de nosso curso foi garantida, mas é necessária a construção de bases fortalecidas para continuidade do desenvolvimento de um curso de Geografia mais próximo do que desejamos, para isto ressaltamos a participação contínua e ativa das massas estudantis neste processo.

Agradecemos aos sonhos depositados na urna de votação, para eleição de uma direção com ideais e lutas revigoradas, sob a bandeira de defesa do estudante de Geografia. Para que também possamos abarcar todos os sonhos, todas as esperanças e todas as lutas são necessárias participações ativas das massas, que mais uma vez, ratificou esta mudança. Cobremos por transparência nesta gestão, mobilizemos ao máximo para garantia de nossa voz em meio as importantes decisões que digam respeito de nosso curso.

Nossa tarefa de garantia de mudanças não termina no pleito, mas apenas iniciamos o processo da construção da nossa cidadania como estudantes. Até as próximas conquistas camaradas!

Parabéns a chapa Novos Rumos!

Parabéns estudantes!

Parabéns ao curso de Geografia!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Propaganda de Chapas - "Novos Rumos"


CHAPA "NOVOS RUMOS" - PRESIDENTE: FELIPE (PEDRINHO); VICE: YHASMIN



Camaradas agora é a hora para mudança de ares no Departamento de CSL, onde a democracia será restaurada de fato com uma eleição digna, sob uma chapa unificada com bandeiras diversificadas.

Representaremos de fato a voz dos estudantes de Geografia principalmente, mas também seremos de fato a voz de todos os estudantes indignados com o descaso e descomprometimento de líderes fajutos na massa estudantil.

Lutar pelo básico antes de se lançar ao utópico é o nosso compromisso. A reestruturação do curso de Geografia com grades mais amplas, a melhora dos trabalhos de campos, representar o curso e promovê-lo a todos os lugares devem ser nossos guias para traçar as novas diretrizes e rumos de um curso revigorado.

Para que tudo isto seja alcançado necessitaremos de mobilizações de base tais como foram lançadas no último ano. Assembléias, participação, reivindicação são as nossas bases para contínua melhoria das condições de estudo.

Convidamos todos os alunos a compor as fileiras de um DA Geográfico revigorado e compromissado com os ideais de mudança. A chapa "Novos Rumos" que hoje lançamos para ajudar a traçar estas conquistas, que é composta por estudantes que estão conscientes dos obstáculos deste caminho, porém, possuem o intuito de auxiliar na construção de uma nova alternativa aos estudantes de Geografia e do DCSL.

Chapa "Novos Rumos" sem dúvida alguma é para mudar!

Chapa "Novos Rumos" é a nossa mensagem de mudança de ares aos outros cursos do DCSL!

Chapa "Novos Rumos" é a nossa voz!

Acessem a nossa comunidade:http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=35130747

domingo, 26 de agosto de 2007

Geografia no JUTA - Aprendizado, luta e superação



O curso de Geografia desafiou e superou as barreiras do JUTA impostas pelas outras equipes. Foi vitoriosa não somente em campos, tabuleiros e quadras, mas na alegria da torcida, na esportividade e fair play das equipes, na união do nosso grupo. União esta que nos guiará rumo a superação de novos desafios!

Pela primeira vez a Geografia disputou um JUTA independente do CA de CSL e conseguiu fazer bons resultados ainda no primeiro dia, com um bronze no dominó. Nos dias seguintes conseguiu garantir bons resultados.

Salvo os problemas com a arbitragem a Geografia foi muito bem no futebol society e no futebol de salão, neste último garantindo o bronze e derrotando de forma heróica o CA de Comunicação Social que nos subjugou no jogo fatídico de futebol society e não esperavam tal derrota.

No salto em distância, quem diria, fomos prata com a Laís. As meninas que jogaram com duas atletas a menos jogaram com garra tamanha que honrou a nossa participação mesmo na derrota.

Nosso aprendizado nas vitórias e nas derrotas do JUTA levaram a união estudantil para uma luta conjunta em busca da superação dos limites. Uma torcida pequena em tamanho mas apaixonada e inquieta que deu show de alegria nas quadras, nos campos e nos demais locais onde havia ao menos um camarada da geografia disputando uma prova.

O fair play foi nossa marca, mesmo nos momentos em que pequenas rivalidades cultivadas e se transformaram em grandes disputas. Mostramos que poderíamos representar a altura o Departamento de Ciências Sociais e Letras e o curso de Geografia com muita destreza e disposição, uma vez que, somente nós participamos ativamente desta competição.

Esta foi a primeira disputa do JUTA com a camisa da Geografia, haverão outras mais que nosso curso disputará, mas sem dúvida esta marcou definitivamente pois demonstrou a nossa capacidade de articulação sob a bandeira da união e da harmonia.

sábado, 25 de agosto de 2007

JUTA




Aeeeee...1º Ano que a geografia representa no Juta!
Este foi o futebol de salão feminino, guriass valeuuu...!!!
Yhas...Késia...Sabrina...Aline...Flávia
bjossssss


sábado, 4 de agosto de 2007

Eleições para o DA Geográfico 2007 - A democracia chegou!




















As eleições do DA geográfico estão próximas de acontecer graças ao empenho de nossos colegas representantes de sala e a nossa representante do Departamento de Ciências Sociais e Letras junto ao DCE Patrícia.

A hora tão esperada pelos alunos chegou! O novo rumo que pretendemos dar ao curso e ao DCSL está próximo. Saindo o edital de forma oficial poderemos nos organizar LIVREMENTE em chapas.

Os alunos saberão pela própria comissão organizadora as datas e pelos representantes de sala informações importantes sobre o pleito.

Este passo é definitivo e de extrema importância a todos os alunos, onde devemos participar de forma ativa na construção do DA Geográfico. A Democracia, a Liberdade e a enfim chegou ao nosso curso.

Viva a Geocracia! Viva aos alunos do curso de Geografia!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A Geografia - UNITAU neste primeiro semestre de 2007 - Soberania, Conquistas e Desafios


A Geografia neste primeiro semestre de 2007 - Soberania, Conquistas e Desafios

O início de 2007 foi avassalador para o Departamento de Ciências Sociais e Letras, onde o curso de Geografia da Universidade de Taubaté revolucionou com um modo de atuação independente e capaz de se auto-promover com eventos, sem a necessidade de intervenção do autoritário CA de CSL, onde alunos, professores e chefia do departamento atuaram de forma sincronizada, lançando desafios para o segundo semestre, que poderá marcar profundamente o curso e os alunos sob uma nova bandeira e novos ideais e rumos.

Neste início de 2007, os desafios para o curso de Geografia da Universidade de Taubaté estavam latentes, extremamente ávidos, era necessário que o curso de organiza-se de forma independente, pois mais uma vez, o Centro Acadêmico se encontrava sob tutela da mesma gestão impotente e autoritária que levou ao fracasso na gestão de 2006 e manchando a imagem dos cursos de nosso departamento. A Geografia lançou seus projetos sob a força estudantil e de seus empenhados mestres para melhoramento da imagem do curso frente a chefia do departamento e a comunidade taubateana.

O CA de CSL tentou boicotar de todas as formas os planos de independência e autonomia do curso de Geografia, frente ao DCE, frente à chefia do departamento e até mesmo frente aos próprios alunos, mas conseguiram falhar de forma cabal, ao tentar fazê-lo, pois sua desmoralização era tanta em relação a todos que tentaram se manifestarem que foi dada ao curso de Geografia a oportunidade para uma ruptura do modelo vigente.

O curso conseguiu organizar palestras, trazer patrocínios, organizar um grupo com poder de ratificar as eleições internas, conseguir sua autonomia perante as políticas despóticas do CA de CSL reconhecida frente à UNITAU, ao DCE, a UEE, e a chefia do departamento. Vencemos as barreiras impostas pelo CA de CSL, que hoje observam o emergir do DA de Geografia como uma ameaça a sua já enfraquecida supremacia, o seu medo é refletido em seu "jornaleco" que coloca em dúvida a força do movimento e da própria coordenação do DA de Geografia, este medo é o da desfragmentação do CA em vários DA's e a perda da hegemonia que conquistaram com a supressão da democracia e dos grupos de oposição no departamento.

O curso de Geografia em seus primeiro semestre estremeceu as bases do Departamento de Ciências Sociais e Letras em um amplo movimento que envolveu um conjunto de estudantes em ponto de ebulição e sedentos por melhoras estruturais. Estudantes que não deixaram sua força em mero caráter potencial, passando a agir sob as bandeiras da democratização, da independência e da inovação. A revolução democrática será confirmada em agosto com a chegada do pleito supremo, onde confirmará de forma absoluta o sentimento de libertação do curso e dos alunos.

O segundo semestre também nos remete a importantes desafios, o primeiro com o qual nós provavelmente enfrentaremos será a organização da semana do departamento onde o curso terá mais uma oportunidade para mostrar sua força em relação às pesquisas desenvolvidas durante todo o ano, organizar palestras novamente de forma independente que realmente sejam do interesse do curso. O segundo desafio é demonstrar sua capacidade para articular em meio ao turbilhão oposicionista e derrotista do CA de CSL, que tentará abortar a alternativa geográfica como forma de demonstrar a impossibilidade de montar um DA independente. O terceiro desafio é a confirmação da parceria entre professores, alunos e chefia do departamento em uma força mobilizadora indissolúvel.

A Soberania exige que tenhamos responsabilidades maiores para resultar em maiores conquistas, conquistas requerem que tenhamos ousadia para enfrentar os novos desafios que tanto são esperados quanto os inesperados para garantia de uma gestão com a cara do curso de geografia.

Convocamos os alunos da Geografia da Universidade de Taubaté construir um D.A. mobilizador e soberano para um curso independente e também para demonstrar aos demais cursos que fazer o mesmo é possível.

domingo, 1 de julho de 2007

Aos colegas do curso Geografia - UNITAU

O Doumentário "Muito Além do Cidadão Kane" fala sobre a influência da Rede Globo na vida política e social do Brasil, coloco disponível para utilização do DVD para discussão em forma de mesa redonda entre os alunos.

Para quem estiver com tempo e quiser se adiantar em relação a discussão já o coloquei disponível via YOUTUBE.

Valeu!!!

Bruno L. Emidio

Muito Além do Cidadão Kane - Parte 4

Muito Além do Cidadão Kane - Parte 3

Muito Além do Cidadão Kane - Parte 2

Muito Além do Cidadão Kane (parte 1) - Doc. sobre a Rede Globo.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Autoritarismo e Partidarização, aqui na Geografia NÃO!




Autoritarismo e Partidarização, aqui na Geografia NÃO!


A Geografia diferentemente do CA da pelegada não admitirá qualquer movimento se instale para reduzir sua autonomia e que prejudique sua inserção do movimento nas bases estudantis. A Democracia deve ser algo inerente ao DA Geográfico para enfim colocar um basta as especulações que a pelegada vem colocando a este movimento, que está próximo de ascender ao caráter coordenador das massas estudantis, para desestabilizar este início prodigioso desta nova era para o Departamento de Ciências Sociais e Letras.

A Geografia da Universidade de Taubaté demonstrou por diversas vezes, mesmo que não observadas com a sensibilidade devida pelo CA de CSL, a disposição de mudança de rumos nas políticas com relação a pesquisa, mobilidade estudantil, organizações de eventos, solucionamento de problemas simples e etc. Dentro destes anseios por melhorias e de participação da massa estudantil eclodiu um movimento sem precedentes na UNITAU, algo até então inusitado, o rompimento com uma organização estudantil tradicional no âmbito interno de um departamento. Os seus estudantes, enfim mobilizados em torno de um ideal comum, a autonomia do detectar, do pensar e do agir.

A Geografia rachou com o antigo CA para não ser engolida pela inércia que a organização representava. Desde ações como o não referendamento devido às políticas implementadas ao longo da desastrada administração até o plebiscito monopsônio, levou a um sério desgaste que não poderia mais ser acatado de forma silenciosa e conivente pelos alunos deste curso. O movimento "Pró-DA", que resultou da assembléia e do manifesto, fora construída a base dos ideais de uma nova organização independente e participativa devido a exclusão e ausência da organização nestes últimos tempos nas relações com os estudantes.

O autoritarismo está presente neste CA desde a sua concepção posse de 2006, onde estudantes conscientes da Geografia que não mais suportavam a pressão de "lideranças" intransigentes do mesmo saíram para organizar um movimento de forte oposição que se juntou a já descontente massa da Geografia e outros movimentos de contraponto ao CA deste departamento. Dentre estes estudantes Felipe, Adônis, Gilmar dentre outros que abandonaram o CA de CSL pois já não mais abarcava a democracia e a representatividade.

A partidarização é algo extremamente sério, que não sabemos se por ingenuidade ou por total ingerência, se integram e "entregam" a movimentos oportunistas via-CA de Comunicação Social para participar do CONLUTE e do PSTU, onde não referendam esta participação junto a massa se tornando de fatos pelegos, pois estão traindo os estudantes às escuras, com o financiamento de movimentos que em nada acrescentam a melhoria das condições dos alunos na Universidade e no Departamento. Queimar bandeira, fazer apitaço e entregar folhetos denegrindo os cursos que representam não tem absolutamente nada revolucionários, pelo contrário levam a ridicularização e a descrença do movimento.

O DA Geográfico deve estar modelado sob as bases: da liberdade; democracia; e da transparência - "Um movimento que não abarca a liberdade de pensamento não pode radicalizar a participação efetiva da massa estudantil"; "Um movimento que não abarca a democracia não pode abarcar a representatividade da classe"; "Um movimento que não abarca a transparência não pode abarcar a unidade da classe".

Partidarizar questões estudantis jamais! Fazer presente e discutir politicamente o que é importante para o curso é válido, quando se é referendado por maioria absoluta do curso. Autoritarismo não nos serve, por isto escolhemos estar sob "asas" da democracia com a formação do DA Geográfico.

Autoritarismo e Partidarização, aqui na Geografia NÃO!

Bruno L. Emidio

quinta-feira, 28 de junho de 2007

EM RESPOSTA AO C.A. DE CIÊNCIAS SOCIAIS E LETRAS (CSL)

EM RESPOSTA AO C.A. DE CIÊNCIAS SOCIAIS E LETRAS (CSL)

O movimento que alegam em seu jornal defender os estudantes da UNITAU é apenas uma máscara que o CA de Comunicação Social, sob coordenação do CONLUTE (Coordenação Nacional de Lutas Estudantis), para manipular a massa estudantil taubateana e o CA de CSL é apenas um de seus fiéis reprodutores.


O CA de CSL nestes tempos vem cometendo erros de forma constante em nome do “ideário” doutrinado pelo CA de Comunicação Social, seguindo de forma fiel, sem qualquer reflexão sobre o que seja melhor para o nosso departamento.

Suas políticas às escuras deflagradas desde o alinhamento ao batizado “Movimento do CA de Comunicação Social da UNITAU”, organizado pelo CONLUTE e apoiado pelo PSTU, jamais se preocupou em referendar tal participação junto à massa estudantil. Pelo contrário, agiram sob a força que fez em nosso departamento suprimir os movimentos de oposição, principalmente dos cursos de Geografia e História, por meio da alienação e burocracia, levando ao racha e a criação do movimento “pró-DA” pela Geografia.

Preferem acatar a orientação de romper em conjunto com o CA de Comunicação Social a atender as necessidades dos estudantes do curso que representam, sem contar a distribuição de panfletos que colocaram uma imagem extremamente degradante aos cursos do departamento, onde se citaram como “cursos cuspe e giz” aos cursos do departamento e várias pessoas da comunidade taubateana e de fora de nosso departamento tiveram acesso a este verdadeiro “tiro no pé”.

Ficamos por cerca de 8 meses sem qualquer fórum, participação efetiva da massa estudantil, sem carteirinhas, camisetas, bolsas e atividades de interação entre os cursos do próprio departamento, que é função básica de qualquer movimento que seja de representação estudantil, para dedicar-se à causa do CONLUTE e do PSTU. Quando enfim reabriu suas portas, foi para redigir o edital de “eleição”, que estiveram de fato escondidos por todos os pontos cegos do departamento, parecendo, portanto mais um referendo de escolha monopsônica, onde havia somente a opção de reelegê-los.

Este ano o que a atual (des)administração do CA de CSL tratou de fazer para mudar? Absolutamente nada! Continuam sob total ineficiência dentro do departamento e “namorando” a possibilidade de se integrar e “entregar” ao Movimento do CA de Comunicação Social.

As críticas direcionadas ao DA de Geografia estão e são totalmente distorcidas, pois foi o próprio curso que por unanimidade referendou o movimento “pró-DA” em 2006 e ratificou com maioria absoluta em 2007, por meio de manifesto registrado em cartório tal anseio. A reunião “pró-DA” chamou o CA de CSL como ouvinte e para ratificar as vontades do curso de Geografia, onde reunimos a mesa com o chefe de departamento, Prof. Joel, o professor representante da Geografia, Prof. Eduardo, o Pró-reitor administrativo, a coordenadora de Humanas frente ao DCE Patrícia, e um representante do DCE, Felipe, Bruno e Gustavo como representantes do movimento “pró-DA” além dos próprios pelegos do CA de CSL, onde rondou de forma majoritária o teor da organização estrutural do DA de Geografia.

Somos comprometidos com a base e as ações perante todos os alunos do curso de Geografia sem exceção.

Aqui no curso de Geografia temos anseio pela liberdade e por nos desvencilhar do grande fardo que é hoje o CA de CSL que se comporta como um peso morto em relação aos alunos e a comunidade taubateana, tal sua inércia, a ponto do curso de Geografia sem um DA estabelecido fisicamente e eleitoralmente conseguir a representação de um delegado da UEE, Felipe (Pedrinho) e conseguir participar do JUTA com maior facilidade que o CA de CSL. Orgulha-nos também a conquista de nossa autonomia em relação às políticas submissas em relação à “meia pataca” de “pseudo-revolucionários” do CONLUTE e do PSTU, que este CA vem promovendo.

O DA de Geografia não vai compartilhar das falcatruas, mandos e desmandos de cúpulas enrustidas, por isto denunciamos a verdade da realidade vigente e agimos de forma diferente.

Este movimento organizado pelo CA de Comunicação Social é uma farsa e seguido pelo seu fiel reprodutor o CA de CSL! Serve somente para sustentar o partido do PSTU, por meio do CONLUTE, que está à beira da extinção, por conta da Reforma Política que ronda o congresso nacional, e a este movimento que o CA de CSL quer se associar sem consultar os estudantes, portanto, querendo fazê-lo de forma arbitrária. Estudantes de todos os cursos deste departamento mostrem que não vão aceitar mais esta imposição. Todos os cursos que os estudantes não estão insatisfeitos com os posicionamentos deste CA, vale lembrar, tem o direito de se organizar de forma independente assim como é colocado pela UNE em forma de DA’s próprios, isto vale para Filosofia, História e Letras, que significa dar identidade maior ao curso, levar a democracia e criar uma força muito maior com a organização de quatro DA’s do que a atual organizado sob o CA de CSL que se distanciou da massa estudantil e deixou de fato de exercer a democracia plena para executar um despotismo fantasiado por plebiscitos monopsônicos.

Em quanto isto, as eleições do DA de Geografia vem ai... Viva a Democracia!!! Viva a Geocracia!!!

Exijam o que lhes é de direito. Transparência e Democracia Já!

domingo, 17 de junho de 2007

USP OU BAGDÁ?

Os movimentos pelegos da CONLUTE e da AJR (Aliança da Juventude Revolucionária) e de outras organizações partidárias que desvirtuaram o Movimento Estudantil levando a depredação da USP pela classe elitizada que se auto-intitula revolucionária.

O movimento estudantil da USP falhou de forma cabal ao desvirtuar as funções da invasão a reitoria e na degradação do patrimônio publico em nome da revolução marxista-lenista e da derrocada do governo Lula e dos decretos de José Serra, a base de muita maconha que já deve ter extraviado o que lhes restava de consciência.

A utopia superada combinada com a falta de ideais concretos e muita garotada “playboy” na universidade levam a inconseqüência de ações sob a forma de rebeldia imprudente em um local onde o conhecimento e a cultura deveriam estar sob resguarda. A USP foi mutilada por partidos da esquerda extremada, foi destruída por estudantes da classe média-alta e alta, foi sufocada pelo governo de José Serra.

A pelegada da USP que neste sábado falou em privatização de faculdades particulares esquece que a população que está nos programas PROUNI e outros programas de assistência do governo federal, do excelentíssimo presidente Luís Inácio Lula da Silva, pois a elite tratou de ocupá-la e agora chama Lula de “reformista”, “traidor dos ideais populares”, mas quem de fato casou os problemas estruturais que o presidente agora tratou de corrigir? Os “revolucionários de meia pataca” da USP por qual motivo não se retiram da universidade e não se matriculam na UNIP, ou na Mackenzie para abrir espaço para o povo ascender a universidade pública?

Os partidos que organizaram este movimento frustrado tentam emergir uma revolução deturpada sem compreender de fato seus próprios atos nesta ação falha. Deveriam o PSTU, PSOL e PCO arcar com todos os custos da depredação do patrimônio publico e cultural que a USP representa. A punição deverá ser exemplar para estes partidos sem bases e coerência.

A “conlutada” e a AJR em sua ânsia pelo socialismo estão perdendo o tempo histórico da construção socialista de Lula, ao deturpar as construções sociais do PT de deste governo, o PSTU e o PCO fragmentam os movimentos sociais, sindicais e estudantis para financiamento dos seus partidos fantasmas que se extinguiram em meio à reforma política.

A USP assim como outras universidades públicas deveria agora estar sob uma tutela de intervenção federal para retirar a massa elitista que corrompe as universidades públicas e promover o socialismo radicalizado que tanto os partidos da esquerda extremada reivindicam.

A USP virou uma Bagdá! Barricada de pneus em frente ao prédio da reitoria, pixações mil em todos os prédios, arruaça pelas ruas da cidade universitária e estudantes (arruaceiros) prontos para enfrentar a PM. José Serra tem boa parte da culpa por esta situação, mas o movimento de estudantes e professores também não apresenta solução para este impasse, apenas reivindicando a revogação dos decretos da autonomia.

A reforma universitária tem que logo acontecer e ser mais aprofundada quanto às cotas da população mais carente na universidade pública, para retirar as elites de nossas instituições públicas e dar ao povo o que é do povo.

domingo, 3 de junho de 2007

“É HORA DO CURSO DE GEOGRAFIA SONHAR MAIS ALTO”

“É HORA DO CURSO DE GEOGRAFIA SONHAR MAIS ALTO”

METAS E PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS




Amigos do curso de Geografia, já está à hora de formarmos nosso próprio D.A. e iniciar nossa organização independente das vontades do C.A. de CSL, e buscar a construção de um novo rumo para nosso curso. O dia do Geógrafo (29/05) refletiu exatamente esta mudança de ares, uma vez que a Geografia organizou de forma independente seu próprio circuito de palestras e o patrocínio para o evento.


O C.A. de CSL, não conseguiu durante mais de um ano e meio refletir os anseios deste curso, enquanto a Geografia começava a ganhar asas com seus diversos trabalhos de campo, seus trabalhos de iniciação científica, suas palestras e os muitos congressos e encontros que tentamos e conseguimos freqüentar, mesmo que em pequenos grupos de alunos, mas sempre trazendo novos conhecimentos aos colegas.


A Geografia da Universidade de Taubaté almeja cada vez mais conhecimento e para continuar a agregá-lo é necessário de uma estrutura que lhe dê a base para alcançar metas que hoje parecem longínquas, por este motivo precisamos de um D.A. próprio que seja dinâmico e forte o bastante para ostentar o nome do curso de geografia e que também seja sensível para satisfazer a necessidade dos alunos do curso.


A hora do curso de Geografia sonhar mais alto chegou, posteriormente participaremos da semana do Departamento e da Iniciação Científica na própria UNITAU, onde devemos marcar presença diversos trabalhos e organizarmos palestras como preparação para a gestão 2008-09 do D.A. Geográfico. As metas para os próximos anos para o curso de Geografia serão decididas pelos próprios alunos, onde o D.A. estará participando ativamente destas metas e na execução de muitas destas metas.


Como perspectivas para o curso de Geografia, queremos o fortalecimento entre as relações da chapa eleita, a massa estudantil, o grupo de professores e chefia de departamento. Queremos um D.A. representativo quanto às necessidades de nosso curso e o apoio na organização e a participação de eventos inerentes à massa estudantil. Queremos principalmente um D.A. que possa abarcar nossos anseios e que seja realmente um norteador de nosso curso.


A Geografia tem a sua frente uma oportunidade histórica de mudar tudo o que conhecemos a respeito da democracia estudantil em Taubaté, ou seja, “a hora de ousar para mudar chegou!”, mudemos e radicalizemos a democracia geográfica para outros pólos dentro da UNITAU, sejamos norteadores dos rumos estudantis em Taubaté e participemos ativamente desta mudança para que não seja apenas um momento importante para nosso curso, mas uma construção histórica dos rumos de nosso curso.



Bruno L. Emidio

sábado, 28 de abril de 2007

EVENTO DA AGB EM UBERLÂNDIA - MG

Pessoal, Urgente!!!

Evento da AGB - VI Encontro Nacional de Ensino de Geografia: "Fala professor"

Local: Uberlândia - MG
Data: 23 a 27 de julho
Para envio de trabalhos: 07/05/2007
Valor das inscrições: Estudantes: R$ 150,00 no evento: R$300,00
Mais Informações consultar: http://www.agb.org.br/eventos/?evento=1#[page]conteudo.php?ver=home

sexta-feira, 27 de abril de 2007

O CA DE CSL SE RETIROU DO ENCONTRO DO CONLUTE.

"O CA DE CSL SE RETIROU DO ENCONTRO DO CONLUTE"
Amigos da Geografia, venho informar-lhes de primeira mão a retirada do CA de Ciências Sociais e Letras do congresso do Conlute sobre a reforma universitária.Mas tenhamos cuidado ao tratar ainda com este CA os temas pertinentes ao departamento, pois ainda pode se encontrar sob influência direta do CA de comunicação de Pablo, que ameaça de forma direta a "Conlutização" e a partidarização do ME da UNITAU.

Quero parabenizar a atitude de voltar contra o congresso conlutista, mas ainda é muito cedo para entender qualquer posicionamento ante a ameaça conlutista e a influência sobre nosso departamento e o modo de agir.

Por este e outros motivos temos de ser independentes das políticas escuras aplicadas por este CA, uma vez que vem nos trazendo confusões com suas posições adotadas e a maneira de como comunicam a todos (em geram não) de sua forma de atuação perante DCE e chefia do Departamento.

A Geografia deve ser contra tal partidarização do ME e adotar políticas mais próximas da massa estudantil, atendendo a necessidades básicas antes de se lançar para lutas exteriores que em geral pouco nos interessam. O DA Geográfico será o nosso instrumento de mudança, por isto companheiros, opinem, se expressem com relação a qualquer tipo de posicionamento que acharem pouco claros ou que acharem dignos de elogios.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

D.A. de Geografia Unitau - Da concretização do sonho à conquista coletiva.



* desculpem os erros de Português
" Agradeço ao Bruno e aos colegas estudantes de Geografia da Unitau pelo convite para postar aqui. Espero que este se concretize como espaço democrático, de discussões que sejam capazes de promover inúmeras reflexões através da dialética por essas proporcionadas. Creio que somente desse jeito podemos construir uma organização capaz de abarcar as demais correntes de pensamentos e construir um dialogo coletivo entre elas. Fico feliz por poder colocar aqui meus pontos de vista e pensamentos, espero que eles venham a contribuir para uma discussão, e que esta não venha a se emparelhar nas vissitudes individuais que buscam se sobrepor ao coletivo, a discussão politica do movimento estudantil e suas correntes politicos partidarias. "
Pessoal,
confesso que estou plenamente feliz aqui deste lado.
Ao ler as considerações do Pedrinho, sobre a reunião do dia 19/04, percebo que mais e mais nossa Geografia vai buscando uma conquista inigualável. Como sempre, atuando de maneira pioneira com relação as ações que vem a cometer em nosso departamento. Talvez seja essa a caracteristica que mais marca os alunos (as) de Geografia; enfim, a caracteristica que mais nos marca, capaz de nos transformar em sujeitos críticos, com a imparcialidade de observação da realidade e do espaço que a compoe.
Não quero dizer isso com tom de diferenciação, busco fazer esse comentário considerando o tempo percorrido em nosso Departamento de Ciências Sociais e Letras, e percebendo a maneira de como nós, alunos de Geografia, sempre tratamos dos asusntos em nosso departamento e sempre recorremos das mais diversas maneiras para fazer da situção uma situação coletiva.
Infelizmente não posso estar ai para comemorar o fato, mas fico feliz por saber que pude dar minha pequena contribuição para esse feito, e ter consciencia que ele veio a se realizar.
Agora meu colegas, pensemos em um Diretório Academico que seja passivel de toda manifestação coletiva, seja ela cutural, política, social, estudantil, academica, etc; pensemos em um D.A. aberto para uma gama diversificada de assuntos e discussões capazes de formar ainda mais o coletivo da Geografia da Unitau, e assim solidificar ainda mais sua identidade - identidade essa que surge de um coletivo que compoe nosso curso na Unitau.
Busquemos realizar uma reflexão ampla, capaz de levar nosso Diretório Academico alem das estruturas fisicas da Unitau, que sirva como uma ferramenta para uma Geografia Militante, para um pensamento crítico, e ainda mais, para a concretização de uma referencia da nossa Ciência no Vale do Paraíba e onde mais ela for buscar.
Que sejamos capazes de expor nossa opinião e pensamento sobre a sociedade e sua organização, sobre o espaço e sua formação, sobre o planejamento e as politicas publicas; tudo isso a partir do arcabouço teórico recebido e discutido em sala. Que possamos colocar em prática toda discussão academica e fazer a partir dessa ação uma Geografia nova, identificada, presente com o nosso nome, nossa opinião e o mais importante nossa presença. Essa que será a maior prova de que o compromisso de mudança também parte de nós.
"Parabens a todos pelo feito, e ao Brunão.
Mas, Bruno meu filho, pelo amor de Deus, muda esse discurso rs...
Maluco!!!
Você vem realizando uma crítica tão dura ao PSTU que seu discurso vem a se assemelhar ao discurso PSTUano rs... "
Um abraço a todos,
quero que saibam que ao escrever essas linhas me sinto mais perto de vocês, aos meus colegas de classe do terceiro 2007. Vou me lembrando aqui dos momentos em sala de aula, dos meus colegas que desde o primeiro ano foram saindo e trilhando seu caminho do Gauchão, do Evandrão, do Jaca. Depois mais tarde eu, Jhor ...
Digo que a saudade fica, ou melhor, me acompanha todos os dias como a mais fiel das companheiras. De todos os lugares, momentos, ainda mais quando entro na sala de aula - saibam que o canto do fundo oposto a porta ainda é meu lugar, e com a mesma cadeira para descansar os pés - a lembrança bate quando não vejo do meu lado o Adonai, e do lado do Adonai o Inaldão, e na frente do Inaldo o João Marcos e ao lado do João a Dani, e na minha frente a Erica, e no resto da sala as pessoas que marcaram minha vida.
Mas vejo na saudade uma dualidade que poucas vezes fui ver em outro lugar. A primeira é a sensação, o ruim que ela nos traz, ainda mais sabendo-se que não estamos perto. A segunda que esta nela mesma, pois somente sentimos saudades daquilo que nos marcou, daquilo que nos faz bem, daquilo que teve relevancia em nossa vida.
Mas saibam, que maior que a minha dor da saudades é a minha curiosidade, é a minha vontade de conhecer " uma outra Geografia " essa que talvez venha a ser a maior paixão da minha vida, pois larguei tudo para ir acompanha-la em outros oceanos.
Um abraço enorme para toda familia dos ingressantes 2005.
Gilmar

domingo, 15 de abril de 2007

CONLUTISMO: “A PRAGA QUE CORROMPE OS MOVIMENTOS SOCIAIS, ESTUDANTIS E SINDICAIS.”


CONLUTISMO:

“A PRAGA QUE CORROMPE OS MOVIMENTOS SOCIAIS, ESTUDANTIS E SINDICAIS.”

A ridicularização dos movimentos sociais, estudantis e sindicais que é propagada pelos órgãos de defesa dos direitos da população que são coordenados dogmaticamente pelo PSTU disfarçado pelas suas Coordenações Nacionais de Lutas (CONLUTAS e CONLUTE).

Quando um movimento deixa de ser representativo de uma classe social ou de um movimento e passa a se tornar parcial, elitista e ridículo? Os movimentos sociais, estudantis e sindicais se vêem perdidos por tantas representações, partidos, ideologias e propostas e em muitos casos deixam de enxergar o óbvio e querem experimentar o radicalismo inconseqüente como única chance de manter seus pilares de reivindicação e passam a se alienar da realidade vigente. Assim vemos o surgimento do “CONLUTISMO”, que sob poder do CONLUTAS e do CONLUTE vem de forma descarada partidarizar e levar seus dogmas que sobrepõem a essência dos movimentos sociais, a luta pelos direitos da classe.

A CONLUTAS em sua proposta de luta pelo direito do trabalhador é realmente algo de merecidos aplausos, mas sua forma de aplicação distorce qualquer teoria de luta ou mesmo de se criar alternativa a CUT, a CGT, a Força Sindical ou qualquer outra associação que por anos tem tradição de fazê-lo. O PSTU além de suprimir a força dos movimentos que representa ainda acaba por trair para sustentar o partido fantasma e seus utópicos dirigentes, que deve ser extinto na reforma política e sindical.

O CONLUTE assim como o CONLUTAS coloca a mesma proposta mudando apenas o público e as instituições, no caso respectivamente o atendimento a classe estudantil e os movimentos que se colocam como a alternativa a UNE e a UJS. Mas o pelegismo continua, ao invés de se preocupar com a luta por melhores condições de estudo e de equipamentos que dêem suporte ao estudante, questões que realmente são simples e essenciais nas coordenações de C.A.’s e D.A.’s por todo o país mas apenas se preocupam na mantedoria do vínculo com o movimento conlutista e acabam por se esquecer em definitivo da massa e se utilizar do movimento para expressar a indignação radical e inconseqüente para justificar a sua ausência.

O CONLUTISMO é uma praga que somente tem por finalidade corromper e ridicularizar os movimentos que representam, para sustentar os dirigentes e representantes do PSTU. Um movimento social deve ser uma estância de amplificação da voz popular, o partido político deve ser uma ferramenta social de representação política dos movimentos sociais, não como acontece com estes movimentos e partidos que colocam sua doutrina e voz sobre os movimentos sociais em busca de uniformizá-los.

As diferenças entre os movimentos são características que não devem ser erradicadas, mas apenas devem ser aglutinadas e entrar em pauta e discutidas para chegar a pontos comuns e o partido adaptar a ótica social suas ideologias, portanto, nesta ótica digo que o PSTU e o CONLUTISMO estão fadados ao fracasso e a ridicularização dos movimentos.

A liberdade de pensar e agir é algo inerente às pessoas, algo que não pode ser eliminado por nenhum dogma ou ameaçado ou substituído por nenhuma imposição ideológica.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

FALAMOS EM NOSSO NOME!

FALAMOS EM NOSSO NOME!
POR UM D.A. DEMOCRÁTICO PARA GEOGRAFIA, LUTEMOS!
A GEOGRAFIA DA UNITAU NÃO PODE MAIS AGUENTAR AS FALCATRUAS, MANDOS E DESMANDOS DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO DO C.A. DE CIÊNCIAS SOCIAIS E LETRAS, INICIEMOS ENTÃO A LUTA PELA INDEPÊNCIA DA GEOGRAFIA.
Neste inicio de ano nos deparamos novamente com os mesmos problemas estruturais, onde um D.C.E. sem vontade de investir no departamento por pertencemos a oposição, um C.A. fraco que gosta de fazer “panelaços” quando vêem os candidatos a reitoria da Universidade em nossa Semana do Departamento e fazer a “oposição burra” ao D.C.E., fazendo perder importantes somas de receita que patrocinariam mais eventos e viagens aos cursos, além de promover eleições sem representatividade dos setores divergentes sob espectro da continuidade e escolha “monopsônica”.

A Geografia vêem se mostrando destacada deste modelo, não estando dispostos a fazer parte desta fracassada administração que somente leva o nosso departamento ao retrocesso e a balburdia política. O lançamento do estatuto da Geografia vem para conceber um novo modelo de política de D.A., onde a democracia será feita com representatividade igual entre todas as turmas do curso de Geografia, diminuindo a distância entre a diretoria do departamento, a cúpula de estudantes e a massa estudantil.

O momento é propicio para tal revolução democrática, pois a coordenação do curso está sob poder de um professor que apóia as medidas para lançar definitivamente o curso para universidade e para fora da instituição. Os estudantes enfim estão unificados para uma luta conjunta, sem oposição aparente, transparecendo uma posição unânime sobre o descolamento da “oposição burra” do C.A.

Daqui para frente falamos em nosso nome, pois o C.A. do D.C.S.L., não mais abarca a democracia, a representatividade estudantil, findando sua legitimidade em relação aos cursos que então representava, portanto a Geografia pretende romper com as falcatruas, mandos e desmandos inconseqüentes que somente prejudicam os estudantes e mancham a imagem dos representantes.

Oposição deve ser feita com um propósito de melhor representação dos estudantes, não por estar se submetendo ou não a um grupo político do D.C.E., jamais se utilizando de radicalismos inconseqüentes, como vem ocorrendo para aliar-se ao grupo do C.A. de Comunicação.

Chegou à hora de a Geografia revolucionar, sem medos, sem radicalismos, mas com propósitos de mudanças reais, com a unidade estudantil da Geografia da Unitau. Falamos em nome, portanto, ninguém poderá calar o movimento.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - POR UMA MAIOR AUTONOMIA



O triste desmembramento do grupo de estudantes do curso de Geografia da UNITAU para ida a Mato Grosso por falta de disponibilização de recursos pela Universidade e a ausência de uma direção responsável em nosso C.A. do D.C.S.L., levou a somente a dois alunos (Bruno e Gilmar) tentar contatos no ENEG 2007 em Cáceres - MT com membros de outras universidades e levar ao conhecimento deles o curso da nossa universidade.
Após um dia e meio pudemos vislumbrar o visual desta cidade às margens do rio Paraguai em meio a uma transição de paisagem do cerrado e do pantanal matogrossense, no dia 12 de janeiro. O conhecimento da cidade antes e durante o ENEG fora feio através de caronas a diversos pontos da cidade, perguntando a diversos moradores informações sobre a cidade.
O ENEG pode ser descrito por diversos pontos de vista, desde a fraca participação do público presente agravado por palestrantes fracos, em geral de pouco conteúdo útil, até o resgate da verdadeira essência do encontro, com experiências sendo trocadas entre alunos de diversas unversidades de todos os pontos do país.
A grande lição positiva que nos fora deixada pelo encontro é que existe a possibilidade de mudança nos rumos de um D.C.E. e de um C.A., desde que se possa unir os estudantes em torno de um ideal real e positivo de mudança. Esta vivência que pudemos contemplar no MT e na Bolívia é algo que nenhum livro pode sequer descrever, por mais gabaritado seu autor e conhecedor da região. Uma experiência inigualável, onde é possível tirar-se a conclusão pela a observação e troca de informações, fazer a constatação dos aspectos geomorfológicos do relevo que tanto discutimos nas aulas de Geografia Física.
A autonomia do curso de Geografia deve ser amplamente discutida e formalizada com o apoio de nossa maioria absoluta de estudantes, uma vez que somente desta forma poderemos conquistar resultados expressivos em pról da ampliação de nossos conhecimentos.
O dinheiro que outras universidades fazem nos cursos de Geografia em viagens são encaradas como investimento em educação, política bem diferente do que o diretor de finanças acha ao afirmar o contrário ao companheiro Gilmar.
Este invesimento em que empregamos nesta viagem, tirados somente de nossos próprios bolsos nos redenderam ótimas aulas de Geografia Física, Geografia Humana, Geografia Agrária e Urbana, Geografia Política, Geografia Regional e de tantas outras que somente uma reflexão maior poderão revelar o que mais conseguimos aprender.
Bruno L. Emidio