sexta-feira, 29 de junho de 2007

Autoritarismo e Partidarização, aqui na Geografia NÃO!




Autoritarismo e Partidarização, aqui na Geografia NÃO!


A Geografia diferentemente do CA da pelegada não admitirá qualquer movimento se instale para reduzir sua autonomia e que prejudique sua inserção do movimento nas bases estudantis. A Democracia deve ser algo inerente ao DA Geográfico para enfim colocar um basta as especulações que a pelegada vem colocando a este movimento, que está próximo de ascender ao caráter coordenador das massas estudantis, para desestabilizar este início prodigioso desta nova era para o Departamento de Ciências Sociais e Letras.

A Geografia da Universidade de Taubaté demonstrou por diversas vezes, mesmo que não observadas com a sensibilidade devida pelo CA de CSL, a disposição de mudança de rumos nas políticas com relação a pesquisa, mobilidade estudantil, organizações de eventos, solucionamento de problemas simples e etc. Dentro destes anseios por melhorias e de participação da massa estudantil eclodiu um movimento sem precedentes na UNITAU, algo até então inusitado, o rompimento com uma organização estudantil tradicional no âmbito interno de um departamento. Os seus estudantes, enfim mobilizados em torno de um ideal comum, a autonomia do detectar, do pensar e do agir.

A Geografia rachou com o antigo CA para não ser engolida pela inércia que a organização representava. Desde ações como o não referendamento devido às políticas implementadas ao longo da desastrada administração até o plebiscito monopsônio, levou a um sério desgaste que não poderia mais ser acatado de forma silenciosa e conivente pelos alunos deste curso. O movimento "Pró-DA", que resultou da assembléia e do manifesto, fora construída a base dos ideais de uma nova organização independente e participativa devido a exclusão e ausência da organização nestes últimos tempos nas relações com os estudantes.

O autoritarismo está presente neste CA desde a sua concepção posse de 2006, onde estudantes conscientes da Geografia que não mais suportavam a pressão de "lideranças" intransigentes do mesmo saíram para organizar um movimento de forte oposição que se juntou a já descontente massa da Geografia e outros movimentos de contraponto ao CA deste departamento. Dentre estes estudantes Felipe, Adônis, Gilmar dentre outros que abandonaram o CA de CSL pois já não mais abarcava a democracia e a representatividade.

A partidarização é algo extremamente sério, que não sabemos se por ingenuidade ou por total ingerência, se integram e "entregam" a movimentos oportunistas via-CA de Comunicação Social para participar do CONLUTE e do PSTU, onde não referendam esta participação junto a massa se tornando de fatos pelegos, pois estão traindo os estudantes às escuras, com o financiamento de movimentos que em nada acrescentam a melhoria das condições dos alunos na Universidade e no Departamento. Queimar bandeira, fazer apitaço e entregar folhetos denegrindo os cursos que representam não tem absolutamente nada revolucionários, pelo contrário levam a ridicularização e a descrença do movimento.

O DA Geográfico deve estar modelado sob as bases: da liberdade; democracia; e da transparência - "Um movimento que não abarca a liberdade de pensamento não pode radicalizar a participação efetiva da massa estudantil"; "Um movimento que não abarca a democracia não pode abarcar a representatividade da classe"; "Um movimento que não abarca a transparência não pode abarcar a unidade da classe".

Partidarizar questões estudantis jamais! Fazer presente e discutir politicamente o que é importante para o curso é válido, quando se é referendado por maioria absoluta do curso. Autoritarismo não nos serve, por isto escolhemos estar sob "asas" da democracia com a formação do DA Geográfico.

Autoritarismo e Partidarização, aqui na Geografia NÃO!

Bruno L. Emidio

quinta-feira, 28 de junho de 2007

EM RESPOSTA AO C.A. DE CIÊNCIAS SOCIAIS E LETRAS (CSL)

EM RESPOSTA AO C.A. DE CIÊNCIAS SOCIAIS E LETRAS (CSL)

O movimento que alegam em seu jornal defender os estudantes da UNITAU é apenas uma máscara que o CA de Comunicação Social, sob coordenação do CONLUTE (Coordenação Nacional de Lutas Estudantis), para manipular a massa estudantil taubateana e o CA de CSL é apenas um de seus fiéis reprodutores.


O CA de CSL nestes tempos vem cometendo erros de forma constante em nome do “ideário” doutrinado pelo CA de Comunicação Social, seguindo de forma fiel, sem qualquer reflexão sobre o que seja melhor para o nosso departamento.

Suas políticas às escuras deflagradas desde o alinhamento ao batizado “Movimento do CA de Comunicação Social da UNITAU”, organizado pelo CONLUTE e apoiado pelo PSTU, jamais se preocupou em referendar tal participação junto à massa estudantil. Pelo contrário, agiram sob a força que fez em nosso departamento suprimir os movimentos de oposição, principalmente dos cursos de Geografia e História, por meio da alienação e burocracia, levando ao racha e a criação do movimento “pró-DA” pela Geografia.

Preferem acatar a orientação de romper em conjunto com o CA de Comunicação Social a atender as necessidades dos estudantes do curso que representam, sem contar a distribuição de panfletos que colocaram uma imagem extremamente degradante aos cursos do departamento, onde se citaram como “cursos cuspe e giz” aos cursos do departamento e várias pessoas da comunidade taubateana e de fora de nosso departamento tiveram acesso a este verdadeiro “tiro no pé”.

Ficamos por cerca de 8 meses sem qualquer fórum, participação efetiva da massa estudantil, sem carteirinhas, camisetas, bolsas e atividades de interação entre os cursos do próprio departamento, que é função básica de qualquer movimento que seja de representação estudantil, para dedicar-se à causa do CONLUTE e do PSTU. Quando enfim reabriu suas portas, foi para redigir o edital de “eleição”, que estiveram de fato escondidos por todos os pontos cegos do departamento, parecendo, portanto mais um referendo de escolha monopsônica, onde havia somente a opção de reelegê-los.

Este ano o que a atual (des)administração do CA de CSL tratou de fazer para mudar? Absolutamente nada! Continuam sob total ineficiência dentro do departamento e “namorando” a possibilidade de se integrar e “entregar” ao Movimento do CA de Comunicação Social.

As críticas direcionadas ao DA de Geografia estão e são totalmente distorcidas, pois foi o próprio curso que por unanimidade referendou o movimento “pró-DA” em 2006 e ratificou com maioria absoluta em 2007, por meio de manifesto registrado em cartório tal anseio. A reunião “pró-DA” chamou o CA de CSL como ouvinte e para ratificar as vontades do curso de Geografia, onde reunimos a mesa com o chefe de departamento, Prof. Joel, o professor representante da Geografia, Prof. Eduardo, o Pró-reitor administrativo, a coordenadora de Humanas frente ao DCE Patrícia, e um representante do DCE, Felipe, Bruno e Gustavo como representantes do movimento “pró-DA” além dos próprios pelegos do CA de CSL, onde rondou de forma majoritária o teor da organização estrutural do DA de Geografia.

Somos comprometidos com a base e as ações perante todos os alunos do curso de Geografia sem exceção.

Aqui no curso de Geografia temos anseio pela liberdade e por nos desvencilhar do grande fardo que é hoje o CA de CSL que se comporta como um peso morto em relação aos alunos e a comunidade taubateana, tal sua inércia, a ponto do curso de Geografia sem um DA estabelecido fisicamente e eleitoralmente conseguir a representação de um delegado da UEE, Felipe (Pedrinho) e conseguir participar do JUTA com maior facilidade que o CA de CSL. Orgulha-nos também a conquista de nossa autonomia em relação às políticas submissas em relação à “meia pataca” de “pseudo-revolucionários” do CONLUTE e do PSTU, que este CA vem promovendo.

O DA de Geografia não vai compartilhar das falcatruas, mandos e desmandos de cúpulas enrustidas, por isto denunciamos a verdade da realidade vigente e agimos de forma diferente.

Este movimento organizado pelo CA de Comunicação Social é uma farsa e seguido pelo seu fiel reprodutor o CA de CSL! Serve somente para sustentar o partido do PSTU, por meio do CONLUTE, que está à beira da extinção, por conta da Reforma Política que ronda o congresso nacional, e a este movimento que o CA de CSL quer se associar sem consultar os estudantes, portanto, querendo fazê-lo de forma arbitrária. Estudantes de todos os cursos deste departamento mostrem que não vão aceitar mais esta imposição. Todos os cursos que os estudantes não estão insatisfeitos com os posicionamentos deste CA, vale lembrar, tem o direito de se organizar de forma independente assim como é colocado pela UNE em forma de DA’s próprios, isto vale para Filosofia, História e Letras, que significa dar identidade maior ao curso, levar a democracia e criar uma força muito maior com a organização de quatro DA’s do que a atual organizado sob o CA de CSL que se distanciou da massa estudantil e deixou de fato de exercer a democracia plena para executar um despotismo fantasiado por plebiscitos monopsônicos.

Em quanto isto, as eleições do DA de Geografia vem ai... Viva a Democracia!!! Viva a Geocracia!!!

Exijam o que lhes é de direito. Transparência e Democracia Já!

domingo, 17 de junho de 2007

USP OU BAGDÁ?

Os movimentos pelegos da CONLUTE e da AJR (Aliança da Juventude Revolucionária) e de outras organizações partidárias que desvirtuaram o Movimento Estudantil levando a depredação da USP pela classe elitizada que se auto-intitula revolucionária.

O movimento estudantil da USP falhou de forma cabal ao desvirtuar as funções da invasão a reitoria e na degradação do patrimônio publico em nome da revolução marxista-lenista e da derrocada do governo Lula e dos decretos de José Serra, a base de muita maconha que já deve ter extraviado o que lhes restava de consciência.

A utopia superada combinada com a falta de ideais concretos e muita garotada “playboy” na universidade levam a inconseqüência de ações sob a forma de rebeldia imprudente em um local onde o conhecimento e a cultura deveriam estar sob resguarda. A USP foi mutilada por partidos da esquerda extremada, foi destruída por estudantes da classe média-alta e alta, foi sufocada pelo governo de José Serra.

A pelegada da USP que neste sábado falou em privatização de faculdades particulares esquece que a população que está nos programas PROUNI e outros programas de assistência do governo federal, do excelentíssimo presidente Luís Inácio Lula da Silva, pois a elite tratou de ocupá-la e agora chama Lula de “reformista”, “traidor dos ideais populares”, mas quem de fato casou os problemas estruturais que o presidente agora tratou de corrigir? Os “revolucionários de meia pataca” da USP por qual motivo não se retiram da universidade e não se matriculam na UNIP, ou na Mackenzie para abrir espaço para o povo ascender a universidade pública?

Os partidos que organizaram este movimento frustrado tentam emergir uma revolução deturpada sem compreender de fato seus próprios atos nesta ação falha. Deveriam o PSTU, PSOL e PCO arcar com todos os custos da depredação do patrimônio publico e cultural que a USP representa. A punição deverá ser exemplar para estes partidos sem bases e coerência.

A “conlutada” e a AJR em sua ânsia pelo socialismo estão perdendo o tempo histórico da construção socialista de Lula, ao deturpar as construções sociais do PT de deste governo, o PSTU e o PCO fragmentam os movimentos sociais, sindicais e estudantis para financiamento dos seus partidos fantasmas que se extinguiram em meio à reforma política.

A USP assim como outras universidades públicas deveria agora estar sob uma tutela de intervenção federal para retirar a massa elitista que corrompe as universidades públicas e promover o socialismo radicalizado que tanto os partidos da esquerda extremada reivindicam.

A USP virou uma Bagdá! Barricada de pneus em frente ao prédio da reitoria, pixações mil em todos os prédios, arruaça pelas ruas da cidade universitária e estudantes (arruaceiros) prontos para enfrentar a PM. José Serra tem boa parte da culpa por esta situação, mas o movimento de estudantes e professores também não apresenta solução para este impasse, apenas reivindicando a revogação dos decretos da autonomia.

A reforma universitária tem que logo acontecer e ser mais aprofundada quanto às cotas da população mais carente na universidade pública, para retirar as elites de nossas instituições públicas e dar ao povo o que é do povo.

domingo, 3 de junho de 2007

“É HORA DO CURSO DE GEOGRAFIA SONHAR MAIS ALTO”

“É HORA DO CURSO DE GEOGRAFIA SONHAR MAIS ALTO”

METAS E PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS




Amigos do curso de Geografia, já está à hora de formarmos nosso próprio D.A. e iniciar nossa organização independente das vontades do C.A. de CSL, e buscar a construção de um novo rumo para nosso curso. O dia do Geógrafo (29/05) refletiu exatamente esta mudança de ares, uma vez que a Geografia organizou de forma independente seu próprio circuito de palestras e o patrocínio para o evento.


O C.A. de CSL, não conseguiu durante mais de um ano e meio refletir os anseios deste curso, enquanto a Geografia começava a ganhar asas com seus diversos trabalhos de campo, seus trabalhos de iniciação científica, suas palestras e os muitos congressos e encontros que tentamos e conseguimos freqüentar, mesmo que em pequenos grupos de alunos, mas sempre trazendo novos conhecimentos aos colegas.


A Geografia da Universidade de Taubaté almeja cada vez mais conhecimento e para continuar a agregá-lo é necessário de uma estrutura que lhe dê a base para alcançar metas que hoje parecem longínquas, por este motivo precisamos de um D.A. próprio que seja dinâmico e forte o bastante para ostentar o nome do curso de geografia e que também seja sensível para satisfazer a necessidade dos alunos do curso.


A hora do curso de Geografia sonhar mais alto chegou, posteriormente participaremos da semana do Departamento e da Iniciação Científica na própria UNITAU, onde devemos marcar presença diversos trabalhos e organizarmos palestras como preparação para a gestão 2008-09 do D.A. Geográfico. As metas para os próximos anos para o curso de Geografia serão decididas pelos próprios alunos, onde o D.A. estará participando ativamente destas metas e na execução de muitas destas metas.


Como perspectivas para o curso de Geografia, queremos o fortalecimento entre as relações da chapa eleita, a massa estudantil, o grupo de professores e chefia de departamento. Queremos um D.A. representativo quanto às necessidades de nosso curso e o apoio na organização e a participação de eventos inerentes à massa estudantil. Queremos principalmente um D.A. que possa abarcar nossos anseios e que seja realmente um norteador de nosso curso.


A Geografia tem a sua frente uma oportunidade histórica de mudar tudo o que conhecemos a respeito da democracia estudantil em Taubaté, ou seja, “a hora de ousar para mudar chegou!”, mudemos e radicalizemos a democracia geográfica para outros pólos dentro da UNITAU, sejamos norteadores dos rumos estudantis em Taubaté e participemos ativamente desta mudança para que não seja apenas um momento importante para nosso curso, mas uma construção histórica dos rumos de nosso curso.



Bruno L. Emidio