sábado, 27 de outubro de 2007

QUANDO A UTOPIA BATE AS PORTAS DA REALIDADE! GESR UM SONHO VEROSSÍMIL!



Aos companheiros que lutaram, lado a lado, em torno das conquistas que rondavam meramente nosso imaginário, agora começam a se revelar perante aos nossos olhos. Resultados de embates e devaneios de um curso revigorado, que há pouco tempo pareciam distantes, hoje são palpáveis e merecem ser comemorados. O GESR (Grupo de Estudos de Sensoriamento Remoto) caminha para fazer parte destas conquistas, algo imaginado sob numa mesa de bar por três alunos. Utopia e realidade no âmbito da Geografia da Universidade de Taubaté!

Antes do ato de planejar nossas metas, todos nós vislumbramos os nossos anseios por meio da imaginação, criando utopias coletivas ou individuais e quando atingimos alguns desses passos rumo ao nosso objetivo maior ganhamos a possessão parcelada do direito de imaginar esta utopia transformar-se em realidade.

Coloco desta forma o ato de vislumbrar, pois fora desta exata forma que fomos ganhando posses de nossas utopias no curso de Geografia, em particular, uma utopia coletiva que imaginamos no primeiro ano do curso de Geografia em 2005, onde Regiane, Evandro e eu mesmo, sonhamos na fundação de uma empresa-júnior de geotecnologias no Departamento de Ciências Sociais e Letras. Conforme pude adentrar no movimento estudantil procurei de todas as formas colocar em pauta esta minha idéia, primeiramente na chapa onde concorremos ao CA de Ciências Sociais e Letras, com um plano extremamente abrangente, inclusive com a possibilidade de estabilização desta minha proposta com a Chapa “Nova Organização Acadêmica”, se fosse vencedora do pleito, mas seu plano não se concretizou por conta da derrota no âmbito democrático. No ano seguinte Regiane e Evandro deixaram o curso e restara a tarefa de levar em frente esta utopia, planejava fazê-lo por meio do próximo pleito ao CA de CSL, que não ocorrera por motivos “obscuros”, então me engajara no movimento pró-DA de Geografia.

Dentro deste movimento, não me esquecera jamais da utopia, agregando mais pessoas e buscando a medida do possível orientação com professores, para construir coletivamente este sonho. Com a concepção do Diretório Acadêmico Geográfico, este sonho tornou-se verossímil, não mais como empresa-júnior, mas como o GESR que poderá futuramente servir de suporte não somente para nosso ideal de empresa-júnior, mas de outros alunos que sonham fazer o mesmo em outras áreas de conhecimento.

Demonstramos de forma aferrada por diversas vezes que não desistiríamos de nossos ideais e os sustentamos, mesmo quando éramos colocados diante de obstáculos que nos pareciam intransponíveis, mas lutamos coletivamente, sonhamos e nos seguramos em alguns poucos fios de esperança para vê-los idealizados.

Hoje nossas utopias batem as nossas portas, revelando a realidade de nossos anseios, para tanto é necessário sempre mobilizar os nossos companheiros e expor os objetivos de forma precisa. O GESR será a base que deixarei em conjunto com companheiros que me ajudarão a construir este novo trabalho.

Vamos nos dedicar com o máximo de empenho ao GESR e ajudar na concepção de outros Grupos de Estudos, que vêem para melhorar nossas condições de estudo e levantar a bandeira de nosso curso de Geografia, tanto para âmbito interno quanto para divulgação “além universidade”, demonstrando a capacidade dos profissionais formados por esta instituição.

Vamos à luta companheiros!

Bruno L. Emidio

domingo, 14 de outubro de 2007

NÃO AO AUTORITARISMO! TCHAU PROFESSOR PINOCHET!



As turmas do curso de Geografia rechaçaram o professor “Pinochet” de Geografia do Brasil sem pestanejar devido as suas atitudes imorais, antiéticas e desrespeitosas na condução de aulas. De tal forma a ponto de mobilizar as turmas de Geografia em torno de sua remoção, algo até então inusitado, para defesa de um curso onde sempre alunos e professores puderam dialogar livremente, e agora ameaçadas por atitudes mesquinhas e insensatas. Dissemos então nesta última semana: “Tchau Professor Pinochet!”.

Nesta última semana, devido aos boicotes das turmas de Geografia, principalmente dos primeiros e segundos anos e ao abaixo-assinado que mobilizou as turmas do curso sob uma posição majoritária para sua remoção, o Professor “Pinochet Sapucaiu” deixou provisoriamente a cadeira de Geografia do Brasil, antes ocupada pelos ilustres professores Prado e René.

Sem dúvida, uma vitória em prol da melhoria do curso e demarcar posição perante a instituição UNITAU que não basta colocar um professor em sala para garantia de uma educação de qualidade, pois necessitamos compromisso do corpo docente para com o curso, como há com diversos professores de nosso curso. O “Pinochet Sacupaiu”, jamais demonstrou qualquer identificação com o nosso curso, fizera “terrorismo psicológico” ao ameaçar de exame muitos alunos, numa tentativa frustrada em se manter a frente da cadeira de Geografia do Brasil por meio do medo, algo somente empregado por verdadeiros ditadores.

Sua queda tornou-se inevitável à medida que os alunos não se deixaram dominar pelo sentimento propagado pelo “Pinochet Sapucaíu”, a resposta dada pelo Profº Joel Abdala e peça Reitora da UNITAU foi recebida com entusiasmo imenso. Mas é necessário uma mobilização prol do rebaixamento da atitude de suspensão para remoção imediata deste docente.

Para tanto o Diretório Acadêmico de Geografia decidiu na ultima reunião (10/10/2007, quarta-feira) de forma unânime dar suporte ao movimento que pede a remoção do professor. Aos alunos que temiam quaisquer viradas de mesa, o DA de Geografia garante a frente do movimento a demarcação de posição e assume as conseqüências de quaisquer atitudes tomadas até então e posteriores que peçam sua saída.

Dissemos em bom tom nossa posição, somos a favor de professores que venham contribuir de forma significativa com a nossa formação, incentivando a pesquisa e a discussão positiva no cerne do curso de Geografia e com seus alunos, mas somos contra as atitudes incitadas por este docente, que se portou como ditador e que fora deposto como tal!

Para tanto devemos constituir uma posição contrária ao seu restabelecimento até o final do ano e porventura sua continuidade para o próximo ano em nosso curso.

Bruno L. Emidio

sábado, 13 de outubro de 2007

REDUÇÃO DE MENSALIDADES – MUITO AQUÉM DA REALIDADE DOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ



A redução comemorada por setores pelegos que fracassaram em manifestação estudantil incoerente, mas redução de mensalidades mascara a real intenção desta tentativa malograda de levar os louros de algo tão insignificante e demasiadamente aquém da nossa realidade. Os estudantes que mais necessitam desta redução, em nada tem a comemorar, principalmente das áreas de licenciatura, apenas devemos lamentar o comodismo das lideranças estudantis e tentar programar um encontro com a administração da UNITAU para forçar uma redução maior.

Nos jornais matérias de capa anunciam: “Redução de até 27% nas mensalidades da UNITAU” – fazem parte das tentativas de vangloriar os movimentos pelegos pró “Pablito Che GueNADA”, a ponto de aponta-lo incorretamente como líder do DA UNITAU, primeiro pois não há DA UNITAU, mas DCE da UNITAU, e segundo por ser líder do CA de Comunicação Social.

O auto-proclamado “Movimento Estudantil da UNITAU”, que em nada representa a real massa estudantil e os ideais, levou a ridicularização do movimento estudantil e agora falha ao apoiar tal medida que não leva as mudanças necessárias aos estudantes mais carente da universidade.

A redução de mensalidades na casa dos 4% nos cursos de licenciatura é muito aquém da realidade, pois sabemos que nestes cursos residem estudantes de classes mais baixas e que tem demasiada dificuldade em pagar as mensalidades, portanto, nestes cursos necessitamos de uma redução acima de 20% nas mensalidades. Reduzir R$ 20,00 em nossas mensalidades, enquanto os cursos voltados às classes mais elitizadas chegando à casa de R$200,00 é injusto!

Não basta também haver uma redução de mensalidades apenas para amenizar a concorrência na cidade com outras universidades, mas deve haver um comprometimento maior da nossa instituição UNITAU, com as questões do investimento em pesquisa e compra de equipamentos inerentes à práxis científica.

Esta redução nos remete a uma profunda reflexão sobre a Universidade Pública em regime especial e seu papel para com a cidadania e a inclusão popular em suas bases de conhecimento. O estudante que mais necessita de bolsa e de reduções fica excluído desta realidade, os setores elitizados vêem a melhoria das suas condições de estudo e apoio da instituição sinalizando por meio de investimentos contínuos em cursos que são tradicionalmente freqüentados pelas classes mais abastadas da cidade e da região.

Devemos mobilizar os CA’s, DA’s e lideranças dos estudantes que cursam os cursos de licenciatura para uma reunião em caráter de urgência e para melhora efetiva das condições de estudo e de pagamento de mensalidades, onde muito de nossos colegas de sala deixam as turmas por não conseguir pagar as mensalidades e não efetuarem acordos justos com a UNITAU.

Não queremos meramente deixar de pagar a UNITAU, mas queremos receber efetivamente o respeito e a consideração da instituição com um investimento maior para conosco. Mobilização já companheiros!

Bruno L. Emidio