sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - POR UMA MAIOR AUTONOMIA



O triste desmembramento do grupo de estudantes do curso de Geografia da UNITAU para ida a Mato Grosso por falta de disponibilização de recursos pela Universidade e a ausência de uma direção responsável em nosso C.A. do D.C.S.L., levou a somente a dois alunos (Bruno e Gilmar) tentar contatos no ENEG 2007 em Cáceres - MT com membros de outras universidades e levar ao conhecimento deles o curso da nossa universidade.
Após um dia e meio pudemos vislumbrar o visual desta cidade às margens do rio Paraguai em meio a uma transição de paisagem do cerrado e do pantanal matogrossense, no dia 12 de janeiro. O conhecimento da cidade antes e durante o ENEG fora feio através de caronas a diversos pontos da cidade, perguntando a diversos moradores informações sobre a cidade.
O ENEG pode ser descrito por diversos pontos de vista, desde a fraca participação do público presente agravado por palestrantes fracos, em geral de pouco conteúdo útil, até o resgate da verdadeira essência do encontro, com experiências sendo trocadas entre alunos de diversas unversidades de todos os pontos do país.
A grande lição positiva que nos fora deixada pelo encontro é que existe a possibilidade de mudança nos rumos de um D.C.E. e de um C.A., desde que se possa unir os estudantes em torno de um ideal real e positivo de mudança. Esta vivência que pudemos contemplar no MT e na Bolívia é algo que nenhum livro pode sequer descrever, por mais gabaritado seu autor e conhecedor da região. Uma experiência inigualável, onde é possível tirar-se a conclusão pela a observação e troca de informações, fazer a constatação dos aspectos geomorfológicos do relevo que tanto discutimos nas aulas de Geografia Física.
A autonomia do curso de Geografia deve ser amplamente discutida e formalizada com o apoio de nossa maioria absoluta de estudantes, uma vez que somente desta forma poderemos conquistar resultados expressivos em pról da ampliação de nossos conhecimentos.
O dinheiro que outras universidades fazem nos cursos de Geografia em viagens são encaradas como investimento em educação, política bem diferente do que o diretor de finanças acha ao afirmar o contrário ao companheiro Gilmar.
Este invesimento em que empregamos nesta viagem, tirados somente de nossos próprios bolsos nos redenderam ótimas aulas de Geografia Física, Geografia Humana, Geografia Agrária e Urbana, Geografia Política, Geografia Regional e de tantas outras que somente uma reflexão maior poderão revelar o que mais conseguimos aprender.
Bruno L. Emidio

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