quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Edital da eleições gestão 2009

Para os interessados disponibilizei o Edital da Eleições Gestão 2009 neste link:
http://www.4shared.com/file/67950912/45190026/Edital_para_as_Eleies_da_Gesto_2009.html?
É de extrema importância a participação de todos!
Abraço!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Diretório Central dos Estudantes ou Liga Independente dos Estudantes? - O vil jogo da UNITAU contra os estudantes!

Os estudantes da UNITAU estão novamente se deparam em um embate uns contra os outros, entre o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UNITAU e a Liga Independente dos Estudantes (ex-Movimento Estudantil da UNITAU) que era ligado a CONLUTE em um passado recente. Os dois movimentos que nos últimos meses acirram suas posições contra a Reitoria da UNITAU de Maria Junqueira, porém agora comentem os mesmos erros ao instalar núcleos burocráticos para pensar movimentos e ao tomar posições sem antes consultar suas bases, e promovendo o enfrentamento gratuito uns contra os outros, prejudicando a unidade do movimento estudantil e fazendo o macabro jogo da direção da UNITAU.

Nesta última segunda-feira o Diretório Acadêmico de Geografia foi surpreendido com a notícia da manifestação estudantil de membros do D.A. de Serviço Social iriam mobilizar estudantes na terça-feira para protestar em frente ao Diretório Central de Estudantes, cobrando posições favoráveis a Federalização da universidade e outras posições tiradas da reunião da cúpula da Liga Independente dos Estudantes. Ao receber esta notícia o D. A. de Geografia convocou uma reunião de sua diretoria e conversou com a direção do C. A. de Ciências Sociais e Letras, tirando posições demasiadamente parecidas a respeito da passeata.

O D.A. de Geografia analisou que era necessário tirar uma posição muito além das cúpulas dos movimentos, algo que deveria passar pela apreciação da classe estudantil, por meio de fóruns e uma política atuante de conscientização da massa, não impedimos de forma alguma a participação da classe estudantil em relação ao movimento, por este mesmo motivo divulgando nossa posição contrária a manifestação enquanto modelo de direção e de organização, porém ressaltamos o apoio incondicional às propostas por este movimento apresentadas, com excessão da questão da "Federalização", que mereceria um debate aprofundado sobre a forma de aplicação e quanto as questões trabalhistas envolvidas nesta temática.

A Geografia apresenta a ressalva também ao modo de enfrentamento do problema das mensalidades, que caberia um apoio do própria DCE para um movimento maior e de massas para paralizar a UNITAU como um todo, fazendo tremer reitoria da universidade, porém o embate como foi travado leva somente a depreciação de nosso movimento quando estudantes se enfrentam, defendendo posições cada vez mais radicais, não com o objetivo sério de se construir a libertação à esquerda do processo burguês, mas mostrando estar mais a esquerda de uma posição realmente construtiva, caracterizando um esquerdismo reacionário a qualquer possibilidade.

Ano passado vimos o quanto fora insosso, e que não levou a uma organização de fato das massas, e neste contexto deveriamos considerar como "proibido" de cometer o mesmo erro, em que estudantes que estão nesta linha de fogo sejam vítimas de erros, onde ao que me parece serve ao propósito pessoal de meia pataca de líderes (ou pretendentes), que querem crescer às custas de uma classe oprimida pelo poder do capital da universidade e pela incoerência e vácuo de um movimento sem líderes. A única saída que a direção de nosso curso vê a questão colocada é a reconciliação dos movimentos do DCE e da LIE, além da chamada de fóruns para estudantes e Diretórios Acadêmicos e de Centros Acadêmicos, para uma construção verdadeira de esquerda e pluralista, caso contrário não terá apelo e nem ao menos base para promover mudanças significativas neste contexto.

Escolher entre DCE e LIE, pode ser uma péssima resposta a este vil jogo colocado pela UNITAU, o melhor como já dito é a União, pois sem esta não haverá espaço para destituir o poder hegemônico do capital que se instalou na nossa universidade.