quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Edital da eleições gestão 2009

Para os interessados disponibilizei o Edital da Eleições Gestão 2009 neste link:
http://www.4shared.com/file/67950912/45190026/Edital_para_as_Eleies_da_Gesto_2009.html?
É de extrema importância a participação de todos!
Abraço!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Diretório Central dos Estudantes ou Liga Independente dos Estudantes? - O vil jogo da UNITAU contra os estudantes!

Os estudantes da UNITAU estão novamente se deparam em um embate uns contra os outros, entre o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UNITAU e a Liga Independente dos Estudantes (ex-Movimento Estudantil da UNITAU) que era ligado a CONLUTE em um passado recente. Os dois movimentos que nos últimos meses acirram suas posições contra a Reitoria da UNITAU de Maria Junqueira, porém agora comentem os mesmos erros ao instalar núcleos burocráticos para pensar movimentos e ao tomar posições sem antes consultar suas bases, e promovendo o enfrentamento gratuito uns contra os outros, prejudicando a unidade do movimento estudantil e fazendo o macabro jogo da direção da UNITAU.

Nesta última segunda-feira o Diretório Acadêmico de Geografia foi surpreendido com a notícia da manifestação estudantil de membros do D.A. de Serviço Social iriam mobilizar estudantes na terça-feira para protestar em frente ao Diretório Central de Estudantes, cobrando posições favoráveis a Federalização da universidade e outras posições tiradas da reunião da cúpula da Liga Independente dos Estudantes. Ao receber esta notícia o D. A. de Geografia convocou uma reunião de sua diretoria e conversou com a direção do C. A. de Ciências Sociais e Letras, tirando posições demasiadamente parecidas a respeito da passeata.

O D.A. de Geografia analisou que era necessário tirar uma posição muito além das cúpulas dos movimentos, algo que deveria passar pela apreciação da classe estudantil, por meio de fóruns e uma política atuante de conscientização da massa, não impedimos de forma alguma a participação da classe estudantil em relação ao movimento, por este mesmo motivo divulgando nossa posição contrária a manifestação enquanto modelo de direção e de organização, porém ressaltamos o apoio incondicional às propostas por este movimento apresentadas, com excessão da questão da "Federalização", que mereceria um debate aprofundado sobre a forma de aplicação e quanto as questões trabalhistas envolvidas nesta temática.

A Geografia apresenta a ressalva também ao modo de enfrentamento do problema das mensalidades, que caberia um apoio do própria DCE para um movimento maior e de massas para paralizar a UNITAU como um todo, fazendo tremer reitoria da universidade, porém o embate como foi travado leva somente a depreciação de nosso movimento quando estudantes se enfrentam, defendendo posições cada vez mais radicais, não com o objetivo sério de se construir a libertação à esquerda do processo burguês, mas mostrando estar mais a esquerda de uma posição realmente construtiva, caracterizando um esquerdismo reacionário a qualquer possibilidade.

Ano passado vimos o quanto fora insosso, e que não levou a uma organização de fato das massas, e neste contexto deveriamos considerar como "proibido" de cometer o mesmo erro, em que estudantes que estão nesta linha de fogo sejam vítimas de erros, onde ao que me parece serve ao propósito pessoal de meia pataca de líderes (ou pretendentes), que querem crescer às custas de uma classe oprimida pelo poder do capital da universidade e pela incoerência e vácuo de um movimento sem líderes. A única saída que a direção de nosso curso vê a questão colocada é a reconciliação dos movimentos do DCE e da LIE, além da chamada de fóruns para estudantes e Diretórios Acadêmicos e de Centros Acadêmicos, para uma construção verdadeira de esquerda e pluralista, caso contrário não terá apelo e nem ao menos base para promover mudanças significativas neste contexto.

Escolher entre DCE e LIE, pode ser uma péssima resposta a este vil jogo colocado pela UNITAU, o melhor como já dito é a União, pois sem esta não haverá espaço para destituir o poder hegemônico do capital que se instalou na nossa universidade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Geografia – o que é isso?

*
Geografia – a grafia do que chamamos Geo. Antes com metáfora que com
etimologia dizemos que estamos diante da grafia de Gaia. Ela, Gaia, sabe
escrever e desenhar. Ela coloca em seu próprio corpo todas as tatuagens que
quer – e às vezes que as que não quer. E assim se apresenta aos outros
deuses. "Olhem como estou bela" – diz Gaia todinha tatuada.
Gaia tem dois métodos de tatuagem. Um método é do cosmos, outro, das
guerras. Um é divino, outro é meramente humano. Quem sabe geografia sabe a
linguagem dos deuses e dos homens. Caso contrário, não sabe geografia.
Quando olhamos os vulcões, montanhas e geleiras vemos a grafia dos cosmos.
Quando olhamos os animais e nos deparamos com o ornitorrinco, achamos que
Gaia quis alguns adornos não só de beleza, mas que provocassem o riso. Que
senso de humor! Quando olhamos as divisões de países e as separações entre
miseráveis e ricos, vemos que Gaia tem um espírito como o do fotógrafo que
faz jornalismo de guerra. Adora tirar a melhor foto, a foto mais bela do que
é mais horroroso.
Às vezes eu fico pensando que Gaia é malandra. Ela mesma que faz todas essas
tatuagens, ela mesma que, se passando por hippie, faz seus adornos, e então
responsabiliza deuses (outros) e homens por tudo isso. Ora, deuses e homens
não tem outro poder a não ser o de fazer cócegas na barriga de Gaia e,
talvez, provocar alguma tesãozinha ao esfregarem seus tanques de guerra, os
seus raios divinos, na púbis de Gaia.
Gaia não tem púbis? Gaia não é sexualizada? Não tem seio? Claro que tem,
vivo escutando a expressão "no seio da Terra"!
Há algo mais belo que ler a grafia de Gaia? Pela grafia de Gaia todas as
outras grafias se mostram. Quando olho bem no topo da cabeça de Gaia,
aprendo a grafia da destruição ao ver as geleiras desaparecendo. Aprendo a
grafia da produção. Quando olho os mares em volta de Creta aprendo a grafia
da filosofia. Quando passo a mão por sobre a grafia do globo todo entendo a
dinâmica de Gaia – a história. Quando olho Gaia dançando no Universo aprendo
física, astronomia, astrofísica. Ah, e quando noto – mesmo a contragosto –
aqueles cubículos que Gaia reserva para cada um de nós que morre, entendo a
medicina, a falta dela, a falha dela – e a pequenez nossa diante de Gaia.
Tudo que se precisa saber para ser filósofo, médico, engenheiro e prostituta
está em no saber da geografia, na Geografia – grafia e estudo da grafia de
Gaia. E como Gaia escreve! Todo dia. Não pára! Gaia não larga seu teclado um
segundo. Que deusa!
Os geógrafos são abençoados. A eles é dado um presente, o de ler a grafia
das entranhas das forças universais. Que bom ser geógrafo. Mas que tarefa!
Paulo Ghiraldelli Jr, filósofo.

--
Paulo Ghiraldelli Jr.
O Filósofo da Cidade de São Paulo
www.ghiraldelli.pro.br
www.paulo.ghiraldelli.pro.br
www.filosofia.pro.br

domingo, 14 de setembro de 2008

Trabalho de Campo: Geografia- UNITAU


O Geólogo Saulo Salveti fala sobre o processo de formação da área onde se encontra o varvito.

Prof° Fabio Sanches explicando a formação do Varvito.









Parabéns aos organizadores do Trabalho de Campo em Salto, Itu e Flona de Ipanema, que aconteceu nos dias 13 e 14 de agosto. Com centeza foi de grande valia e enriquecimento para o curso e, é claro,também para os alunos.
Links úteis:




sábado, 6 de setembro de 2008

Cursos de Letras e História da Unitau serão prejudicados.

A reitora da Unitau, Profa. Dra. Maria Lucila Junqueira Barbosa, ao se reunir com professores e alunos no Dpto de Ciências Sociais e Letras deixou bem claro o papel da Universidade de Taubaté: concorrer no mercado mesmo se isso envolver a qualidade dos cursos envolvidos. Adequar-se ao mercado é uma atitude que a Unitau está fazendo ao passar a graduação dos cursos de Letras e HIstória de 4 anos para 3 anos que, segundo a reitora, é uma maneira de "conquistar" novos alunos, já que o mercado necessita de profissionais da educação e a procura por cursos mais curtos aumentou.
Mas desde de quando a Unitau é uma intituição pra concorrer no mercado? Não seria mais justo até mesmo com os seus atuais alunos um maior investimento na qualidade dos cursos para que isto seja um atrativo para quem quer uma BOA FORMAÇÂO para ser precursor de sua vida ao invés de UMA FORMAÇÂO RÁPIDA PARA O MERCADO? Há uma controvérsia naquela ação da Unitau e só mais uma pergunta: onde está o órgão que deveria representar os alunos neste momento? Talvez discutindo onde será a próxima festa ou vendo qual o próximo candidato a apoiar, algo que jamais poderia acontecer...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Mais uma bola fora do DCE- UNITAU...

O DCE estrapola mais uma vez e declara apoio ao "prefeirurável" Ortiz Junior:primeiro porque não houve se quer um contato com a base estudantil;
segundo,como órgão representativo dos estudantes a única bandeira a ser levantada é a dos estudantes e não a do candidato. Independentemente de quem ganhar, o DCE deve apresentar ao prefeito e/ou aos vereadores a posição e os interesses dos representados. Terceiro: tomo a liberdade de dizer que quaisquer candidatos apoiados por um órgão estudantil é puramente oportunismo( de ambas as partes!), servindo apenas como base da afirmação e garantia à não organização da tão esquecida população de Taubaté, que somente é lembrada em eleições.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Manifesto por uma Juventude de massas, pensante, dirigente, e socialista!

A população do Vale do Paraíba comparecerá às urnas em outubro, em muitas cidades observando as mesmas classes disputando o poder entre si, e retomando as velhas indagações a respeito deste direito que é a democracia, que sabemos quantas vidas de jovens idealistas custou neste processo, e que hoje ainda resguarda o velho coronelismo e a antiqüada política de clãs. A juventude que outrora foi elemento motriz da luta, em meio a sociedade, hoje é uma das classes mais desinteressadas em participar deste processo, e quando o faz é discriminada pelos velhos dirigentes de muitas agremiações políticas e visto com disconfiança por muitos setores da sociedade. É preciso pensar em uma alternativa ao pensamento unitário e elitista que a sociedade está inerte, para tanto também é preciso forjar uma nova juventude de massas, pensante, dirigente e socialista!


"(...) Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina, eles venceram e o sinal, está fechado prá nós que somos jovens (...)", quando Elis Regina fizera a música "Como nossos pais", em 1976, elaborando estes versos, a ditadura era impiedosa com a juventude, que anseava por mudanças na condução da política nacional, uma época que a juventude entoava Geraldo Vandré, levava a frente bandeiras e ideais de esquerda, fazendo uma grande frente a ferocidade maculada pelos veículos de mídia e pela ditadura militar. O perigo iminente representado pelos veículos de controle social, pela perseguição política e outras formas que os "cães do império" se manifestaram jamais afastou a juventude do cenário político, pelo contrário, lutou até o momento que conquistaram a democracia. Uma democracia conquistada com a pena de vidas, idéias e passados que não voltaram a estar presentes.
A democracia que vivemos é a luta que foi consolidada por uma juventude que vislumbrava um momento que até então era considerada como um luxo, algo que pode ser comparada em igual proporção a história de Prometeu e o fogo dos deuses que fora roubado do Olimpo e dado aos homens que pereciam na escuridão, e como castigo passou a eternidade com seu fígado aberto para que as águias pudessem dele se alimentar, e o mesmo fígado se regenerava todos os dias para que seu castigo dele fosse estendido. Da mesma forma os jovens fizeram esta luta, muitos deles pagaram caro pelo feito, uns com suas próprias vidas, outros com sua consciência abalada, outros que perderam parte de sua integridade em meio a tortura promovida pelos seus algozes.
Hoje vemos uma juventude em meio a alienação midiática, consumista, sem ideais de sociedade, mesmo que por vezes esteja consciente do momento que vivemos, não ter perspectivas de participação social e política efetiva. Por qual motivo a política se afastou do jovem? Aonde está a "velha juventude" que lutou contra o militarismo e a opressão? Pelo que hoje devemos lutar se estamos em uma sociedade democrática?
A política do Brasil demorou tempo demais para se modificar, e ainda que modificada sabemos o quanto difícil são os trâmites do processo de construção política na sociedade, que demanda tempo demasiado, algo que por vezes leva a juventude se desgastar por não observar mudanças nítidas dentro do cenário político. Desta forma o "Quarto Poder", a mídia, pode fazer sua ampla campanha, associada aos partidos burgueses, e aos detentores do grande capital transnacional para atacar a participação cidadã, que está muito além de tão somente de dois em dois anos votar em alguém para representar suas vontades e suas idéias nos mais diferentes âmbitos. A participação do cidadão, se dá em meio a vida partidária, a vida em meio aos movimentos sociais, estudantis e sindicais, algo que não pode ser restrito a um grupo comercial, a uma casta, ou a uma pessoa qualquer, a participação do cidadão é dada na luta cotidiana pela melhoria da qualidade de vida.
O "Quarto Poder", como bem sabemos influí negativamente nas gerações mais jovens, onde somos alienados desde o berço que a política é algo desonesto, que não há modos de mudar a cultura política, que o nós, enquanto povo, não sabemos votar, e a juventude se afasta a qualquer coisa relacionada a política, afim de se afastar de um "mal", ficando resignada a seu quarto, a igreja, e as relações famíliares, recriando portanto, condições para formação de um grande contigente de massas acomodadas socialmente, que aceitam com facilidade as imposições do poder "global".
Aquela juventude que lutou por anos, hoje ascendeu ao poder, parte se desvirtuou, participando de frentes de poder conservadoras, renegando o seu passado de lutas, e caminhando rumo a direita, e outra parte chegou ao poder com os mesmo ideais, socialistas, comunistas, trabalhistas, e continua com o mesmo fervor a lutar para mudar o Brasil, sejam com bandeiras do PT, do PCdoB, do PDT, ou de outras agremiações, e sabemos que a luta não morreu, porém é necessário que as classes dirigentes destes partidos tomem consciência que é necessário mudar os olhares, é necessário mudar a percepção histórica, e quem pode fazer melhor este papel que a juventude?
A juventude de hoje que não tem algoz maior que o "Quarto Poder", que não é tão voraz quanto aparenta, que pode reoxigenar as bases dos partidos e dos movimentos, e porque não também dos poderes. O ano de 2008 no Vale do Paraíba, especialmente, teremos candidaturas jovens, de esquerda, em muitos municípios, que podem dar continuidade a esta luta, e devemos enquanto estudantes, jovens, e sonhadores apoiá-las com o intuito de mudar toda a cultura política que a sociedade está inerte.
Justamente no Vale do Paraíba, dominado por clãs que de eleição em eleição renovam seu poder nas câmaras e nos paços municipais, quase que de forma ininterrupta, jovens se candidatando com novas idéias, novos projetos, e uma nova cultura política de esquerda. É preciso que pensemos, e façamos viável a construção de uma sociedade de massas e crítica, mas forjar uma juventude classista, pensante, e socialista, será uma tarefa árdua, e lançamos este ideal como base para uma política.


Devemos lutar pelo quê?
Devemos lutar por uma nova sociedade,
Para que não retorne ao vil passado,
Para que não mantenha as desigualdades de hoje,
Para que seja uma sociedade melhor amanhã!
Mesmo que o sonho não desencadeie a ação desejada,
Mesmo que a ação não seja ampla,
Mesmo que a amplitude não a ideal,
Pois será o ideal vai inspirar novos sonhos e lutas!

O Diretório Acadêmico de Geografia, da Universidade de Taubaté, se manifesta em apoio veemente as candidaturas jovens do Vale do Paraíba, ascenando que não há portanto, possibilidade de mudança efetiva sem políticas públicas para a juventude, e mesmo com a sua participação efetiva como classe dirigente e participativa.

terça-feira, 3 de junho de 2008

I Encontro Regional de Geografia


O I Encontro Regional de Geografia foi um sucesso!
Parabéns aos organizadores e principalmente ao coodenador do curso de Geografia Prof. ms. Carlos Eduardo Pinto. Debates e palestras muito ricos! E Parabéns para nós, geógrafos!!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Blog de oportunidades e informação geográfica

Saudações geográficas companheiros!
Visando criar um sítio contendo informções sobre a geografia e as oportunidades no mercado de trabalho atreladas à ela criei o blog geografia em perspectiva. Gostaria de receber comentários e críticas quanto (principalmente) à exposição do conteúdo. Acessem o link abaixo e quem se dispor a ajudar estarei grato.
Abraços geograficos!
www.geografiaemperspectiva.blogspot.com
Douglas Otávio de Moraes
Dr. Cultural
DA Geografia

domingo, 30 de março de 2008

O I EREGVAP VEM AÍ!!! É HORA DE PENSARMOS UM NOVO MUNDO



O curso de Geografia da UNITAU no ímpeto de forjar uma consciência militante e de integração macrorregional entre os estudantes e seus cursos de Geografia convoca um congresso regional para debates em relação a ensino e pesquisa e enquanto militância no movimento estudantil. O I EREGVAP será de fato um marco para construção de novos ideais, porém a participação de todos os estudantes é essencial para que este encontro cumpra com sua função.

Uma região como o Vale do Paraíba, que possuí geógrafos consagrados, ministrando aulas, planejando espaços, e pensando os novos olhares geográficos, dentro e fora de nossa região, não pode ficar sem um ponto de referência, por isto este encontro deve definir novas diretrizes para os estudantes e futuros profissionais da nossa região.

A classe de geógrafos que já possuí uma organização central a nível nacional (AGB - Associação dos Geógrafos Brasileiros), porém ainda está aquém de coordenar ações em todos os locais do país, inclusive em nossa região que nem ao menos possuí uma secção desta nobre organização. Enquanto não há está organização trabalhando ativamente por todo país, não podemos observar atonitamente situações esdrúxulas ocorrendo nos municípios e órgãos públicos da região sem lançar pelo menos um manifesto, ou resolução alertando sobre a precariedade da aplicação do conhecimento geográfico, seja no planejamento, seja na questão econômica, seja nas questões inerentes ao equilíbrio socioambiental.

A hora de pensarmos uma nova Geografia valeparaibana chegou, pois como bem sabemos, para mudar os rumos concepções que não concordamos, temos que mobilizar e conscientizar dos ideais que queremos e agir em conjunto.

Os geógrafos a nível regional devem lutar em torno de uma organização que possa lutar pela regulamentação da função e da profissão dos mesmos, a nível regional. Uma organização que possa atuar em torno das questões centrais da região, tais como:

- Meio Ambiente e Preservação Ambiental;

- Reforma Agrária;

- Reforma Urbana e Acesso Livre à Cidade;

- Conurbação e Metropolização;

- Movimentos Sociais;

Dentre outras temáticas, pois sem uma inserção nas questões cotidianas do Vale do Paraíba não haverá respaldo da sociedade e dos poderes públicos para atuação do Geógrafo no planejamento de ações.

Entre nós, atuando em associação em pesquisas e debates e traçando pautas comuns para militância ativa nos movimentos estudantis e dentro da sociedade.

O I EREGVAP será de fato um ponto importante que deveremos manter e lutar para que cumpra um papel importante em nossas vidas profissionais e sobre o nosso espaço de atuação.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Geografia é DEZ! - 10 anos de mobilizações e de muita história!



Quando falamos na Geografia da Universidade de Taubaté, de suas conquistas e de sua história para muitos é como contar uma história pessoal, algo que nos remete a situações de extrema euforia e de demasiado orgulho. O ano de 2008 será marcado pelos dez anos da Geografia Taubateana, uma história de mobilização e de construção constante!


No ano de 1998, o professor Eduardo C. Pinto fundara no Departamento de Ciências Sociais e Letras, o curso de Geografia, com outros tantos professores. Porém somente em 2001 o curso formou sua primeira Turma, e desde então a Geografia ganhou "status" de excelência no Vale do Paraíba, formando Geógrafos que hoje atuam em prefeituras, ONG's e mesmo em militância política de forma ativa.

No ano de 2004, o nosso curso foi reconhecido por uma revista de nível de circulação nacional como um dos DEZ melhores cursos da área no país, provando que o time composto por professores de excelência notável, porém por vezes subjulgados dentro de nosso departamento e da instituição em relação a outros corpos docentes dos variados cursos da UNITAU, era capaz de conduzir a grandes resultados em um espaço de tempo relativamente curto.

O ano de 2005 é marcado por grandes mudanças, entre elas a primeira eleição do Centro Acadêmico de Ciências Sociais e Letras, que fora palco de uma das mais acirradas disputas pela liderança da classe estudantil, e que a Geografia participou ativamente tanto na Chapa "Nova Organização Acadêmica", quanto na Chapa "Integração Acadêmica". Uma disputa que gerou atritos reconhecidamente, importantes para que houvesse um forte movimento de oposição e de desmembramento do curso de Geografia. Neste mesmo ano o Prof. Eduardo assume a disciplina de Trabalho de Campo, levando a um grande número de trabalhos e de participação enorme dos alunos do curso de Geografia. Destacando também um número recorde de participação de nossos companheiros no ENIC da UNITAU.

O ano de 2006 foi de intenso debate sobre os rumos políticos da Geografia, com a criação de um forte movimento de oposição que contagiou todos os alunos, levando a resolução da criação do Movimento "Pró-DA", com a participação neste processo de companheiros como Gilmar, Pedrinho, Gustavo e eu mesmo, em que decidimos com a maioria absoluta de estudantes que novos rumos seriam colocados para os próximos meses. Neste mesmo ano a Geografia passou por um importante processo de adaptação da grade curricular, com a saída de nomes importantes , por conta de exigências de professores concursados para ministrar as aulas, e nesta época havia um contingente importante de professores contratados, que levou a uma sobrecarga dos efetivos e uma minimização de artigos científicos lançados. Na semana do Departamento, um infeliz atrelamento da então direção do CA de Ciências Sociais e Letras a movimentos partidários, com a visita do então candidato a Deputado Estadual Toninho Ferreira (PSTU-SP), que profetizou algumas das maiores insanidades já observadas no nosso Departamento, com o apoio do então presidente do Centro Acadêmico, dando a entender quão obscuras a época eram os alços daquela direção.

O ano de 2007, mostrou o revigoramento do Departamento, com uma política de postura demasiadamente progressita, do Chefe de Departamento Prof. Joel Abdala, que abriu às portas da Direção do Dep. de Ciências Sociais e Letras (CSL), aos anseios dos alunos e dando o respaldo necessário a criação do Diretório Acadêmico de Geografia, desvinculado em sua totalidade ao antigo Centro Acadêmico. Porém ressaltamos que fora um ano de dificuldades acentuadas, onde integrantes jogaram de forma suja, no ímpeto de barrar o movimento "Pró-DA", sob tutela de organizações externas, como o ME UNITAU, sob coordenação de Pablo do PSTU de São José dos Campos, em que denunciamos ativamente o conluio sectário que ameaçava o CA de CSL, pedindo o esvaziamento iminente de integrantes do movimento estudantil, para construção de uma pauta verdadeiramente de base. O final do ano culminou com o pleito por sufrágio universal, para eleição da chapa do Diretório Acadêmico Geográfico (DAGeo), em que fora referendado pela maioria absoluta de votantes a Chapa "Novos Rumos" como a que dirigiria em 2008 o recém fundado Diretório.

Ressaltando que 2007, a Geografia ganhou uma sala de coordenadoria, onde todos os alunos têm acesso a exposição de idéias e mesmo pleiteando resoluções, e mesmo para reunir com professores e alunos. Lá mesmo houveram algumas reuniões em caráter provisório de integrantes da chapa recém eleita. Este ano também adentraram importantes quadros no corpo docente que incrementaram em sua maioria com idéias e se compromentendo e identificando com os alunos, com excessão de uma figura errante, despótica e arrogante que ministrou a disciplina de Geografia do Brasil, o Pinochet da UNITAU, também conhecido como "Sapucahy".

No ano de 2008 a Geografia vê com bons olhos uma amplitude de oportunidades futuras de crescimento, de forma verrossímil. Com a chegada de calouros que anseiam por uma reoxigenação do curso com suas visões esperançosas e que estão afim de lutar por um curso ano a ano mais revigorado e independente.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

CONLUTAS E CONLUTE NO VALE DO PARAÍBA – SEUS DIAS ESTÃO CONTADOS!

As organizações pelegas e autoritárias que saíram das entranhas do PSTU hoje mostram que a sua “noção” de “sindicalismo de luta” e “movimento estudantil” não passam de lorotas, pois conseguem fracassar cabalmente quando mais o trabalhador e o estudante contam com a direção de seus pelegos sindicalistas e líderes dos movimentos estudantis, jogando as ricas histórias das organizações que representam no fosso. No Vale do Paraíba sua ineficácia está amostra, a CONLUTAS falhou com os trabalhadores da GM e da antiga PHILLIPS e a CONLUTE com os estudantes da UNITAU.

O PSTU mais uma vez da mostras que o seu “partido de luta” está à beira do nocaute, onde as próprias contradições fazem combalir os movimentos que representam sob bandeiras de organizações fantasiosas e sectárias, que impõem a frente das pautas dos movimentos os interesses do PSTU, o mais burguês e enviesado partido brasileiro.

A CONLUTAS do Vale do Paraíba vê seu findar com a próxima eleição do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, onde tem dezenas de motivos para se preocupar com o fracasso nas urnas e o retorno da fortalecida CUT, que ao lado do Governo Lula vem conquistando importantes direitos para os trabalhadores, com um sindicalismo profissionalizado que garantem importantes reajustes aos seus sindicalizados numa política verdadeira de negociação, sem o imediatismo e a afobação que os ignaros sindicalistas da CONLUTAS.

A CONLUTE pior o fez, com a direção de Pablo “Che GueNADA” na UNITAU organizaram a mais vergonhosa passeata que iludiu o movimento estudantil taubateano com propostas desvirtuadas e sem direção, que culminou tão rápido quanto se organizou. Seu peleguismo era tão inconcebível que suas propostas e o movimento se esvaziou por completo, suas cúpulas estão desorganizadas devido a uma atuação de base em que repudiou tal ofensiva contra a classe estudantil construída com o tempo e com muita conscientização política.

Os movimentos de verdadeira base popular hoje se organizam para tomar seus espaços e introduzir uma consciência de base capaz de rechaçar estes atoleimados do movimento estudantil e sindical, organizando verdadeiros espaços de debates das massas.

O objetivo destas organizações é de dividir os movimentos em que estão organizadas, pois não tem de fato, efetivos para conquistar por meio da democracia e planos sérios para liderar processos verdadeiramente revolucionários enquanto ações por isso discursam tão bravamente, pois no cotidiano não conseguem fazê-lo, apenas usurpar os recursos financeiros para sustentação do PSTU e de sua corja na direção dos movimentos.

A hora da CONLUTE e da CONLUTAS estão contadas! Seu peleguismo e sua inércia devem cair por terra nos próximos anos, com o possível advento da Reforma Política nos próximos meses, sua morte é iminente e com ela devem cair por terra suas sectárias e finadas lutas, no Vale do Paraíba.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

CHEGOU A HORA DO CURSO DE GEOGRAFIA ABRIR AS ASAS E ALÇAR VÔO! – ENFIM UMA SEDE

Graças aos empenhos dos companheiros do Diretório Acadêmico de Geografia e das massas que respaldam nosso movimento, o curso de Geografia neste ano de 2008 terá sua sede ao lado de nossas salas. Nossa subsistência também está garantida, com os recursos que hoje terão destinação própria para nosso curso.

Companheiros do curso de Geografia, venho dar-lhes as boas novas neste início de ano, pois como fora firmado com a Chefia de Departamento de Ciências Sociais e Letras teremos nossa sede garantida, e os recursos garantidos como firmado com a Pró-Reitoria de Finanças da Universidade de Taubaté. A partir de agora a Geografia da Universidade de Taubaté poderá construir seus caminhos sem necessitar da benevolência e de interesses externos como antes, agora a gestão dos recursos será mais transparente e direcionada aos pontos que consideramos mais relevantes.

A Geografia em 2008 tem muito o comemorar, dez anos de fundação, consolidação da posição de independência, lideranças da Geografia se apresentando em diversos setores de forma destacada, posicionamentos da Geografia sendo tomados em consideração e analisados com bastante deferência. Agora a concretização de nossa sede.

As reuniões e as conferências que serão convocadas para participação dos alunos são de extrema importância para destinação de recursos e conhecimento das problemáticas que rodam a Geografia. Este ano teremos demasiados congressos e encontros em nossa região e em todo o país, para tanto é necessário que os alunos e o Diretório Acadêmico de Geografia encontrem soluções para participação destes eventos ao menos com um conjunto de poucos estudantes.

Peço encarecidamente o apoio dos companheiros da Geografia para alçarmos vôo! Vamos participar este ano de forma mais ativa e decidir de fato os rumos da Geografia taubateana e os novos rumos do movimento estudantil na cidade, pois não adianta criticarmos nas aulas a falta de mobilização e de ação se, no entanto, nós não dermos as caras para mudar o que não está de acordo.

sábado, 5 de janeiro de 2008

MENSAGEM AOS CALOUROS: CONSCIENTIZAÇÃO COMO PRIMEIRO CONTATO

A Direção do Diretório Acadêmico da Geografia da Universidade de Taubaté vem dar-lhes as boas vindas neste primeiro dia de matrícula aos calouros do curso de Geografia, porém é necessário que apresentemos a vocês o curso que estão prestes a ingressar.

O curso de Geografia da UNITAU detém em seu corpo de professores um ótimo nível de profissionais comprometidos com a promoção do curso no âmbito da universidade e mesmo além das próprias instâncias universitárias, que certamente devem cativá-los a uma rotina de união e de crescimento do curso de Geografia, como em uma grande família. A estrutura estudantil vem sendo construída cotidianamente por alunos comprometidos verdadeiramente com o movimento estudantil e com o crescimento do curso, em um amplo movimento de base que a partir de hoje poderá contar em suas fileiras com companheiros que adentram ao curso de Geografia da UNITAU, que anseiam não tão somente por uma mera formação profissional, mas um acréscimo acadêmico importante e a vivência política e coletiva do individuo.

A Geografia da UNITAU completará este ano seu primeiro decênio, de importantes conquistas e reflexões, onde a luta é marco presencial dos alunos e professores. Desde a própria criação do curso, passando pelos posicionamentos tomados no departamento, até mesmo quando rompemos e construímos um Diretório Acadêmico com o nosso jeito.

O ano de 2008 deverá nos marcar definitivamente com a estruturação definitiva de nosso Diretório Acadêmico e com as nossas opiniões e posicionamentos chegando cada vez mais fortes às instâncias superiores da Universidade de Taubaté e do DCE.

Para tanto é necessário alguns esclarecimentos:

D.A.: Diretório Acadêmico à Instância que congrega um único curso em seu âmbito. No nosso caso o D.A. de Geografia, o local que une nosso curso e os estudantes a ele referenciados, que por força de sufrágio universal elege uma chapa representante.

Chapa Atual da Geografia da UNITAU:

Nome: Novos Rumos – Presidente: Felipe (Pedrinho); Vice: Yhasmin.

Outros representantes: Secretário Geral: Bruno; Tesoureiro: Gustavo; S. Jurídico: Josias; dentre outros.

C.A.: Centro Acadêmico à Instância que congrega mais de um curso em seu âmbito, porém não coordena D.A.’s, mesmo que estejam em um único departamento.

D.C.E.: Diretório Central de Estudantes: Instância que congrega C.A.’s e D.A.’s em um único órgão de defesa estudantil, que é eleito indiretamente, pelos representantes de cada C.A. e D.A.

Presidente: Carlos Alberto; Vice: Marcel Wada.

Aos companheiros que chegam uma ótima entrada ao curso de Geografia e visitem nosso Blog: www.geografiaunitau.blogpsot.com

Ou procurar pelas nossas comunidades no Orkut: “GEOGRAFIA UNITAU”;”DA GEOGRÁFICO”

UM FORTE ABRAÇO!

DIRETÓRIO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA