Autoritarismo e Partidarização, aqui na Geografia NÃO!
A Geografia diferentemente do CA da pelegada não admitirá qualquer movimento se instale para reduzir sua autonomia e que prejudique sua inserção do movimento nas bases estudantis. A Democracia deve ser algo inerente ao DA Geográfico para enfim colocar um basta as especulações que a pelegada vem colocando a este movimento, que está próximo de ascender ao caráter coordenador das massas estudantis, para desestabilizar este início prodigioso desta nova era para o Departamento de Ciências Sociais e Letras.
A Geografia da Universidade de Taubaté demonstrou por diversas vezes, mesmo que não observadas com a sensibilidade devida pelo CA de CSL, a disposição de mudança de rumos nas políticas com relação a pesquisa, mobilidade estudantil, organizações de eventos, solucionamento de problemas simples e etc. Dentro destes anseios por melhorias e de participação da massa estudantil eclodiu um movimento sem precedentes na UNITAU, algo até então inusitado, o rompimento com uma organização estudantil tradicional no âmbito interno de um departamento. Os seus estudantes, enfim mobilizados em torno de um ideal comum, a autonomia do detectar, do pensar e do agir.
A Geografia rachou com o antigo CA para não ser engolida pela inércia que a organização representava. Desde ações como o não referendamento devido às políticas implementadas ao longo da desastrada administração até o plebiscito monopsônio, levou a um sério desgaste que não poderia mais ser acatado de forma silenciosa e conivente pelos alunos deste curso. O movimento "Pró-DA", que resultou da assembléia e do manifesto, fora construída a base dos ideais de uma nova organização independente e participativa devido a exclusão e ausência da organização nestes últimos tempos nas relações com os estudantes.
O autoritarismo está presente neste CA desde a sua concepção posse de 2006, onde estudantes conscientes da Geografia que não mais suportavam a pressão de "lideranças" intransigentes do mesmo saíram para organizar um movimento de forte oposição que se juntou a já descontente massa da Geografia e outros movimentos de contraponto ao CA deste departamento. Dentre estes estudantes Felipe, Adônis, Gilmar dentre outros que abandonaram o CA de CSL pois já não mais abarcava a democracia e a representatividade.
A partidarização é algo extremamente sério, que não sabemos se por ingenuidade ou por total ingerência, se integram e "entregam" a movimentos oportunistas via-CA de Comunicação Social para participar do CONLUTE e do PSTU, onde não referendam esta participação junto a massa se tornando de fatos pelegos, pois estão traindo os estudantes às escuras, com o financiamento de movimentos que em nada acrescentam a melhoria das condições dos alunos na Universidade e no Departamento. Queimar bandeira, fazer apitaço e entregar folhetos denegrindo os cursos que representam não tem absolutamente nada revolucionários, pelo contrário levam a ridicularização e a descrença do movimento.
O DA Geográfico deve estar modelado sob as bases: da liberdade; democracia; e da transparência - "Um movimento que não abarca a liberdade de pensamento não pode radicalizar a participação efetiva da massa estudantil"; "Um movimento que não abarca a democracia não pode abarcar a representatividade da classe"; "Um movimento que não abarca a transparência não pode abarcar a unidade da classe".
Partidarizar questões estudantis jamais! Fazer presente e discutir politicamente o que é importante para o curso é válido, quando se é referendado por maioria absoluta do curso. Autoritarismo não nos serve, por isto escolhemos estar sob "asas" da democracia com a formação do DA Geográfico.
Autoritarismo e Partidarização, aqui na Geografia NÃO!
Bruno L. Emidio