Neste curso de tantas conquistas e de diversas lutas, companheiros se foram quanto presença física, mas nos deixaram idéias e utopias para continuarmos a luta. Agradecer não basta apenas, temos que registrá-las e implementar a medida do possível tais anseios em busca de um curso revigorado e que nós queremos. Então algumas histórias para os que desconhecem o nosso recente e belo passado.
Há dois anos atrás, no ano de
Ainda em 2005 o Departamento passou por intensas modificações com a saída de Márcio e Petrônio, companheiros da Geografia que coordenavam o Centro Acadêmico de Ciências Sociais e Letras (C.A. de C.S.L.)para abertura de um processo democrático que infelizmente gerou implicações sérias no modo de representação dos cursos que até então abrangia.
No ano de 2006 observamos a reestruturação do curso de Geografia, com a saída de alguns professores, mas a mantedoria da qualidade. Fomos a vários trabalhos de campo na região, ainda que fosse restrita a quilometragem. No campo estudantil houvera o racha no C.A. de C.S.L do grupo que coordenava, onde a Geografia se retirou em peso, devido as medidas despóticas praticadas pelo líder do C.A. de C.S.L., que majoritariamente havia se bandeado para o lado do CONLUTE e dos movimentos satélites do CA de Comunicação Social. Dentre as medidas, o boicote a renda proveniente do Diretório Central dos Estudantes, a não consulta dos membros e a manipulação de votações internas, e a chamada de membros do CONLUTAS na época da eleição para fazer propaganda partidária do PSTU
Para tanto a Geografia bradou pela mudança, manifestou-se me peso ainda em 2006, pedindo sua desvinculação com companheiros que havia se desvencilhado do grupo que coordenava e outros mais que não agüentavam mais tal balbúrdia, este movimento deve-se muito a mobilização de companheiros como Gilmar e Felipe (Pedrinho), além de tantos outros de não deixaram morrer as reivindicações das massas .
Em 2007, com o abandono do curso por motivos diversos, muitos de nossos companheiros não acompanharam a mobilização da Geografia para conquista definitiva de sua autonomia, mesmo que por vezes, mentiras e imposições, colocadas neste caminho para impedir que a campanha fosse vitoriosa, mas fora em vão tais tentativas, resultando no reconhecimento por parte da Chefia de Deparatamento, do DCE, e da UEE-SP. Neste ano observamos mais alguns problemas quanto a questão de professores que ingressaram em nosso curso com a saída do professor Prado e do Professor René, em especial o problema relacionado ao tirano “Pinochet Sapucaíu”, que oprimiu estudantes em busca de sua mantedoria na cadeira de Geografia do Brasil.
Ainda lutamos por muitas posições, sob variadas bandeiras, mas sob um mesmo propósito, que se resume na vontade de um curso de Geografia com a nossa cara e com o nosso jeito. Em 2008 temos encontro marcado com os dez anos do curso de Geografia da Universidade de Taubaté, o ano de intensas modificações no Diretório Acadêmico de Geografia, que colocará em teste nossa coesão e demonstrará que os maus agouros lançados por movimentos repressores não passavam de balelas.
É agora de rumar em busca de novos horizontes e utopias, vencendo obstáculos e buscando em sua base sempre a força para empreender as mudanças necessárias, pois se a Geografia como dissera o Professor Eduardo: “A Geografia foi feita para guerra!”, complemento que “se para guerra a Geografia fora produzida, então fácil não nos entregaremos!”. “Mobilizar sempre, desistir jamais!”, o lema que fora resultado de nossas revoluções e evoluções de consciência no âmbito da Geografia taubateana!
Bruno L. Emidio